Presidente dos EUA acusou críticos de “preferirem a guerra” às boas relações com a Rússia.
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A tempestade política criada pelas afirmações de Trump na cimeira com Putin em Helsínquia, na qual pareceu acreditar mais na palavra do presidente russo do que nas agências de segurança americanas, parece longe de amainar. Um dia depois de ter recuado e ter dito que se explicou mal, o presidente dos EUA lançou esta quarta-feira um forte ataque a todos os que o criticaram e voltou a discordar publicamente dos serviços de informações.
"Algumas pessoas odeiam o facto de eu me dar bem com Putin. Preferiam ver uma guerra a ver isto. Chama-se Síndroma de Perturbação de Trump", acusou o presidente no Twitter, acrescentando: "Muitas pessoas nos mais altos escalões dos serviços de informações adoraram a minha atuação na conferência de imprensa de Helsínquia. Putin e eu discutimos muitos assuntos importantes no nosso encontro a sós. Demo-nos bem e isso incomodou os críticos, que preferiam ter visto um combate de boxe. Vêm aí grandes resultados!".
Trump foi criticado por ter dito na conferência de imprensa que "não via razão para ter sido a Rússia" a tentar influenciar as presidenciais de 2016, dando a entender que acreditava mais na palavra de Putin do que nas conclusões das suas agências de informação.
Um dia depois recuou e disse que se tinha tratado de um lapso linguístico, e que o que queria dizer era que "não via razão para não ter sido a Rússia", mas a explicação não convenceu, até porque, ontem, Trump voltou a questionar em público os seus serviços de informações.
Questionado pelos jornalistas se acreditava que a Rússia continuava a tentar influenciar a política americana, respondeu que "não", quando a CIA e o FBI dizem exatamente o contrário.
PORMENORES
Confiança em causa
Ainda na terça-feira Trump tinha reiterado "confiança plena" nas agências de segurança dos EUA, mas ontem voltou a duvidar das suas conclusões, ao dizer que a Rússia já não está a interferir na política norte-americana, quando estas garantem que Moscovo continua a tentar influenciar as eleições intercalares de novembro.
"Votem nos democratas"
O antigo diretor do FBI James Comey, conhecido republicano, apelou aos americanos para "votarem no Partido Democrata" nas eleições intercalares porque os republica-nos do Congresso não conseguem controlar o presidente Trump.
Espia em prisão preventiva
O Departamento de Justiça pediu ontem a prisão preventiva da alegada agente russa Maria Butina devido ao risco de fuga. Butina, de 29 anos, é acusada de infiltrar várias organizações políticas, incluindo a NRA.
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