page view

Turista belga encontrada comida por lagartos é a última vítima da ‘ilha da morte’

Já se contam pelo menos sete mortes com contornos misteriosos em Koh Tao, na Tailândia.

10 de julho de 2017 às 11:28

Elise Dallemange, uma belga de 30 anos, é a mais recente vítima da chamada ‘ilha da morte’, na Tailândia. Esta é já a sétima morte de um turista na ilha de Koh Tao, ou ilha da tartaruga, com contornos macabros e misteriosos.

A polícia tailandesa defende que a mulher cometeu suicídio em abril, mas só agora a morte de Elise foi divulgada. A mulher foi encontrada enforcada numa floresta, parcialmente comida por lagartos. As autoridades garantem que "não havia sinais de homicídio", no entanto a família não aceita a tese de suicídio.

"Não aceito que a minha filha se tenha suicidado", afirma Michele Van Egten, mãe de Elise, que defende que a filha não dava sinais de estar deprimida e afirma que não foi encontrada nenhuma carta de suicídio.

Elise tinha contactado a família a dizer que ia regressar à Bélgica. Estava a viajar pela Índia, Ásia e Autrália há mais de dois anos e tinha ingressado num retiro de ioga com contornos de culto.

A polícia Tailandesa divulgou agora aquela que diz ser a última foto de Elise com vida, a sair do Poseidon Resort, momentos antes de ter comprado um bilhete de ferry para sair da ilha. A jovem já tinha despachado as malas no barco e não se sabe o que a terá levado ate à floresta onde foi encontrada já sem vida.

"Aquela não é a minha filha, não é a silhueta dela. Vi o vídeo das câmaras de vigilância e não é mesmo a Elise", afirma a mãe da turista belga, que se prepara agora para viajar com a polícia da Bélgica até Banguecoque.

Sete mortes misteriosas só nos últimos três anos

A ilha de Koh Tao que é muito procurada por turistas de todo o mundo, foi palco de pelo menos sete mortes com contornos misteriosos só nos último três anos.

O caso mais mediático é o de Hannah Witherige e David Miller, dois turistas ingleses que foram assassinados quando saiam da praia para voltarem ao hotel. Dois homens birmaneses foram depois condenados na Tailândia a pena de morte pelos crimes.

Valentina Novozhynova, uma turista russa, desapareceu sem deixar rasto em fevereiro deste ano, depois de ter saído do hotel onde estava hospedada. A mulher, de 23 anos, tinha chegado dia 11 e tinha reserva feita até dia 16. Deixou as malas, o passaporte, o telemóvel e a máquina fotográfica no quarto e nunca foi encontrada pelas autoridades.

Também no início de 2016, Luke Miller, um turista inglês, foi encontrado morto na piscina do Sunset Bar. A polícia tailandesa diz que não havia vestígios de crimes, mas nunca foi apresentada uma teses que explicasse a morte do jovem.

A também inglesa Christina Annesley, de 25 anos, foi encontrada morta na ilha de Koh Tao. As autoridades alegam que a jovem teria consumido bebidas alcoólicas enquanto tomava antibióticos, no entanto nunca foi feita uma autópsia ao corpo.

Após a passagem de ano, em 2015, o francês Dimiri Povse foi encontrado enforcado no quarto do bungalow que tinha alugado. O caso foi tratado como suicídio, no entanto o jovem tinha as mãos amarradas.

Precisamente um ano antes, o corpo de Nick Person, turista inglês de 25 anos, foi encontrado a flutuar no mar na ilha de Koh Tao. A polícia alegou que o jovem tinha caído de uma falésia, mas o caso também nunca foi convenientemente investigado.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8