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Proteção Civil pondera expulsar comandantes dos bombeiros do Beato e Fundão

Mário Ribeiro, suspenso no Beato, Lisboa, e José Sousa, que abandonou funções no Fundão, são os visados.

06 de dezembro de 2025 às 01:30

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) abriu inquéritos disciplinares a Mário Ribeiro e José Sousa, respetivamente comandantes dos bombeiros do Beato e Penha de França, em Lisboa, e dos bombeiros do Fundão. O primeiro é arguido num processo judicial (com outros dois elementos da corporação) por desvio de dezenas de milhares de euros; e o demitiu-se após uma investigação por abusos sexuais de elementos da corporação a um jovem bombeiro no quartel. Ambos podem, agora, ser expulsos das funções de bombeiro.

No caso de Mário Ribeiro, como foi anunciado pelo tribunal de instrução criminal de Lisboa, as suas funções como comandante no Beato estão suspensas. Apesar de ter ficado em liberdade, apenas com Termo de Identidade e Residência, aguarda acusação por crimes como peculato, abuso de poder e peculato de uso. Em causa estão as dúvidas do Ministério Público relativamente à aplicação das verbas cedidas pela ANEPC para o combate a fogos, bem como dos lucros resultantes da atividade de transporte de doentes.

José de Sousa, por seu turno, abandonou funções após 11 bombeiros da corporação do Fundão terem sido detidos pela violação de um bombeiro de 19 anos.

A ambos, a ANEPC abriu agora averiguações disciplinares. A intenção é apurar eventuais infrações de deveres administrativos, que poderão conduzir à expulsão de ambos da profissão, ainda antes dos trânsitos em julgado de eventuais penas criminais.

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