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Ucrânia anuncia primeira contribuição dos EUA para fundo de investimento

Dundo de investimento foi criado para facilitar o acesso de empresas norte-americanas aos recursos naturais do país e financiar a reconstrução.

17 de setembro de 2025 às 15:47

A primeira-ministra ucraniana anunciou, esta quarta-feira, a primeira contribuição dos Estados Unidos para o fundo de investimento criado por Washington e Kiev para facilitar o acesso de empresas norte-americanas aos recursos naturais do país e financiar a reconstrução.

"A Corporação Financeira de Desenvolvimento dos EUA fez uma contribuição experimental de 75 milhões de dólares [cerca de 63 milhões de euros]", escreveu Yulia Sviridenko nas redes sociais, explicando que a Ucrânia igualará essa injeção inicial de fundos, como determina o acordo que exige que o fundo seja financiado a 50% por ambas as partes.

Segundo Sviridenko, esta primeira contribuição marca o início da sua atividade, inicialmente focada em projetos de energia, infraestruturas e minerais estratégicos, devendo resultar no desenvolvimento de "três projetos de grande porte" antes do final de 2026.

O acordo para a criação do fundo de investimento foi assinado na primavera passada, após meses de pressão da administração Trump, que condicionou a continuidade de qualquer ajuda à Ucrânia à assinatura de um documento que permita o acesso dos Estados Unidos às terras raras da Ucrânia.

Desta forma, defende o Presidente norte-americano, Donald Trump, os Estados Unidos recuperam a ajuda a Kiev dada pela administração do seu antecessor na Casa Branca, o democrata Joe Biden.

No texto assinado, a Ucrânia concorda em financiar o fundo com metade dos lucros gerados pelos projetos de exploração de energia iniciados após a aprovação do acordo.

Os EUA devem contribuir com um valor igual para o fundo, seja com dinheiro, seja enviando armas para a Ucrânia.

Sviridenko afirmou que as contribuições de ambos os lados para o fundo servirão para modernizar setores industriais importantes na Ucrânia e contribuirão para a segurança do país, atraindo capital e empresas norte-americanas para o país sob ataque russo.

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