Presidente da Comissão Europeia frisa que NATO ainda não tem provas da redução da presença militar russa junto à Ucrânia.
Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, afirmou esta quarta-feira que a Rússia tem enviado mensagens contraditórias quanto à situação com a Ucrânia. De acordo com a Reuters, referia-se ao voto do parlamento russo no sentido de Vladimir Putin reconhecer a independência das regiões de Donetsk e Lugansk, dominadas por separatistas pró-russos.
Segundo von der Leyen, a NATO ainda não viu sinais da redução da presença de tropas junto às fronteiras com a Ucrânia.
"A resposta da União Europeia a uma agressão russa será rápida e robusta", prometeu a responsável, acrescentando que o Kremlin sabe que as sanções podem ser muito danosas.
Já na terça-feira, von der Leyen tinha indicado que a União Europeia está segura quanto ao abastecimento de energia e que poderia lidar com uma interrupção parcial das importações de gás russo.
Europeus e norte-americanos continuam à espera de provas de uma importante retirada militar russa, mas estão cautelosamente otimistas. A Rússia não especificou a extensão ou o calendário da retirada.
De acordo com o Ocidente, mais de 100.000 soldados estão destacados nas fronteiras da Ucrânia com muito equipamento pesado. E as principais manobras russo-bielorrussas prosseguem até 20 de Fevereiro na Bielorrússia, o vizinho pró-russo da Ucrânia.
Os ministros da Defesa da NATO reúnem-se entre hoje e quinta-feira, em Bruxelas. O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, comentou na terça-feira que os mais recentes "sinais" vindos de Moscovo permitem um "otimismo cauteloso", mas sublinhou que não se vê ainda uma diminuição da escalada no terreno.
Stoltenberg falava numa conferência de imprensa no quartel-general da NATO, em Bruxelas, de projeção de uma reunião de ministros da Defesa da organização que decorre entre hoje e quinta-feira, e na qual Portugal estará representado pelo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
Apontando que os ministros da Defesa dos Aliados terão ao longo dos dois dias de reunião a oportunidade de discutir aquela que é "a maior ameaça à segurança europeia das últimas décadas" – incluindo uma discussão, na quinta-feira, com o seu homólogo ucraniano -, Stoltenberg disse esperar que seja possível avaliar "se há sinais", no terreno, de um efetivo desanuviamento ou não.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, na véspera da reunião ministerial da NATO, que algumas das unidades que tinham sido enviadas para próximo das fronteiras da Ucrânia iam regressar aos quartéis de origem por terem terminado os exercícios militares em que estiveram envolvidas.
O Ocidente acusou a Rússia de ter concentrado mais de 100.000 tropas nas fronteiras da Ucrânia para invadir novamente o país vizinho, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
A Rússia negou sempre o desejo de guerra, mas exigiu garantias para a sua segurança, incluindo uma promessa de que a Ucrânia nunca será membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Esta exigência foi rejeitada pelo Ocidente, que propôs em troca conversações sobre outros assuntos de segurança, como o controlo de armas ou visitas recíprocas a infraestruturas sensíveis.
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