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Vacina contra a Covid-19 na fase final de testes

60 mil pessoas em oito países participam no ensaio.

24 de setembro de 2020 às 08:20

A farmacêutica Johnson & Johnson iniciou esta quarta-feira em oito países a fase final de testes clínicos da sua potencial vacina contra a Covid-19. A empresa norte-americana espera que os resultados desta última fase de testes, que envolve 60 mil voluntários, sejam divulgados até ao final do ano ou no início de 2021. Este último ensaio decorre em simultâneo nos EUA, África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. O diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels, afirmou que a empresa está a planear fabricar mil milhões de doses em 2021.

A potencial vacina da farmacêutica norte-americana consiste numa única dose, o que poderá simplificar a sua distribuição, já que as vacinas que estão ser desenvolvidas e testadas pelas suas rivais Moderna, Pfizer e AstraZeneca são de duas tomas separadas por várias semanas, o que complica a sua administração.

A Comunidade de Madrid pediu esta quarta-feira a ajuda do Exército na testagem de casos suspeitos e na desinfeção dos 37 bairros em confinamento. Foram ainda mobilizados 222 polícias para avaliar o cumprimento das regras e solicitada a contratação de 300 médicos de fora da região.

Grupos até 10 pessoas

O governo francês vai avançar com novas medidas restritivas, como a limitação de ajuntamentos até 10 pessoas na via pública e de até mil pessoas em grandes eventos. A venda de álcool a partir das 20h vai ser proibida.

A cidade de Nova Iorque, que chegou a ser um dos epicentros mundiais da pandemia em abril e maio, registou nos últimos dias um novo surto “preocupante” no bairro de Brooklyn.

O governo austríaco foi processado pelo surto no resort de esqui de Ischgl, responsável por infeções em mais de 40 países.

Nova corrida ao papel higiénico

O receio de novas medidas de confinamento levou muitos britânicos a correrem aos supermercados e a esgotarem alguns artigos de primeira necessidade, incluindo papel higiénico, como já tinha sucedido em março. As cadeias de supermercados Tesco e Aldi pediram esta quarta-feira moderação aos consumidores, garantindo que não irão faltar produtos essenciais nas prateleiras.

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