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Nicolás Maduro promete eleições legislativas antecipadas na Venezuela

"Se vocês querem, nós queremos", afirmou em discurso aos seus apoiantes.

02 de fevereiro de 2019 às 18:47

Nicolás Maduro prometeu este sábado convocar eleições legislativas antecipadas. "Se vocês querem, nós queremos", afirmou em discurso aos seus apoiantes.

O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou para este sábado, dia do 20.º aniversário da Revolução Bolivariana, uma grande manifestação, em Caracas e "em redor do mundo", para exigir eleições livres a Nicolas Maduro.

As ruas da Venezuela encheram-se de manifestantes pró e contra Maduro e ambos já discursaram perante os seus apoiantes.

Guaidó tem convocado várias manifestações de oposição ao regime de Maduro, que já fizeram dezenas de mortos e centenas de feridos.

A crise política na Venezuela soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

Guaidó anuncia nova manifestação em Caracas para 12 de Fevereiro

Guaidó, que falava perante milhares de apoiantes concentrados em Las Mercedes, leste de Caracas, apelou à continuação da luta contra o regime de Nicolás Maduro.

Apelando aos manifestantes que que "prossigam a mobilização nas ruas", Juan Guaidó anunciou a realização de duas manifestações, uma a 12 de fevereiro, no Dia da Juventude na Venezuela, e a segunda, ligada à chegada de ajuda humanitária, em data a marcar.

A oposição venezuelana saiu hoje às ruas em Caracas em apoio ao ultimato dado pela União Europeia para que sejam convocadas eleições presidenciais livres no país, para que cesse a usurpação da Presidência República e para pedir um governo de transição no país.

A oposição não reconhece o Presidente Nicolás Maduro como chefe de Estado e acusa-o de usurpar o poder, insistindo que as eleições presidenciais antecipadas de 20 de maio de 2018 decorreram de maneira irregular.

A crise política na Venezuela soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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