Dados foram revelados pela Agência de Aviação Civil.
Os voos domésticos em Cabo Verde, operados por uma única companhia, movimentaram mais de 18.000 passageiros em dezembro, em máximos de 2021, segundo dados da Agência de Aviação Civil (AAC) compilados esta quarta-feira pela Lusa.
De acordo com a informação da agência que regula o setor em Cabo Verde, em dezembro foi registado um movimento global de 36.073 passageiros em voos domésticos, em embarques e desembarques, nos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos do país.
Como cada passageiro é contado no embarque e no desembarque (aeroportos diferentes), trata-se de um movimento equivalente a 18.036 passageiros em voos domésticos.
Este movimento compara com os 9.317 passageiros em dezembro de 2020, período ainda afetado pelas restrições impostas devido à pandemia, e com os quase 16.500 já em novembro deste ano, o mês anterior.
Estes voos eram operados desde 17 de maio de 2021 apenas pela angolana BestFly, em regime de concessão emergencial de seis meses atribuída pelo Governo cabo-verdiano. Desde 24 de outubro que a BestFly opera apenas com a Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV, companhia que adquiriu em julho), terminando o regime de concessão emergencial.
Desde o início da pandemia, o movimento mensal mais elevado registou-se em agosto passado, com 18.233 passageiros transportados nas ligações domésticas, semelhante ao movimento registado em dezembro.
Apesar de continuar a evidenciar a recuperação do movimento aéreo - e da procura turística -, o total de passageiros transportados em dezembro passado (18.036) está ainda longe dos mais de 35.700 transportados em dezembro de 2019, antes dos efeitos da covid-19.
O movimento de dezembro de 2021 contabilizou ainda mais de 350 voos domésticos, contra os cerca de 215 no mesmo mês de 2020 e os quase 800 no último mês de 2019.
Este movimento compara ainda com a ausência de ligações domésticas comerciais de abril até 15 de julho de 2020, medida adotada pelo Governo de Cabo Verde para travar a transmissão inicial da covid-19 no arquipélago.
Em março de 2020, último mês antes das restrições e dos efeitos económicos da pandemia, então apenas com a TICV a operar, foram transportados cerca de 19.900 passageiros (total de 39.807 movimentos) em voos domésticos.
Entretanto, o grupo angolano BestFly comprou 70% do capital social da TICV aos espanhóis da Binter, ficando os restantes 30% com o Estado cabo-verdiano, e concentrou as ligações aéreas domésticas apenas na TICV, que não operava voos comerciais desde 16 de maio.
Em 2020, os voos domésticos em Cabo Verde, operados apenas pela TICV, movimentaram cerca de 125 mil passageiros, menos 286 mil (-230%) face ao ano anterior, face às restrições impostas pela pandemia de covid-19.
Em 2017, os passageiros das ligações aéreas domésticas em Cabo Verde atingiram o recorde de quase 465 mil (movimento total de 929.595 embarques e desembarques), com mais de 10.200 voos.
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