Os sinais que vêm do Ministério das Finanças neste início de governação não são nada bons, e é providencial que Miranda Sarmento esteja fora do País, em trabalho, no dia do debate parlamentar de urgência sobre o problema criado em redor da descida do IRS. Entregue a defesa a Pedro Duarte, prevalecerá a política e o bom senso, e o Governo tem, pelo menos, a garantia de que não haverá novas trapalhadas, o que, nos dias que correm, já não é pouco. Depois da incrível e triste história da adjunta que estava a começar a ser mas que afinal já não é, por causa da manchete de ontem do nosso CM sobre o processo em que está a ser julgada, a presença do ministro de Estado e das Finanças frente à maioritária oposição na Assembleia da República ameaçava ser um pequeno pesadelo para o jovem Executivo.
A herança da gestão dos dinheiros públicos feita por Fernando Medina seria sempre uma herança politicamente muito pesada. O brilharete do Governo de Costa no défice e na dívida entregou ao PS o património do rigor orçamental. Só um Executivo que mantenha e acentue um bom desempenho nas finanças públicas conseguirá resgatar para a direita, e para o PSD, essa fama que já teve, em exclusivo, no passado, fruto, sobretudo, do desvario dos tempos de Sócrates. A sucessão de trapalhadas políticas provenientes do gabinete de Miranda Sarmento não augura nada de bom e coloca-o já na mira da oposição.
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Por Carlos Rodrigues.
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