Recentemente todos os funcionários públicos foram aumentados em 1% e viram o subsídio de almoço acrescido. Todos não. Os trabalhadores da Polícia Judiciária não foram e só o serão em julho. A culpa, aparentemente, é do sistema (informático) que gere as remunerações e os recursos humanos da PJ, que taxa sempre o IRS nas remunerações (ao contrário do determinado pelo Governo no aumento de 1%). Por exigir intervenção externa, não foi possível realizar a alteração necessária a tempo do pagamento dos aumentos, sendo agora devidos retroativos. Realmente, estranha-se como é que na generalidade a função pública conseguiu efetuar tal processamento de forma célere e a PJ, uma instituição supostamente tecnologicamente avançada, ainda não conseguiu. Bem, a resposta está na dependência de ‘consultores’ externos que, para cada alteração, exigem o devido pagamento de urgência. Se fossem só questões pontuais até podia ser compreensível, mas temos um programa de recursos humanos que não regista as horas não pagas (por se atingir o limite) e há anos que produz recibos ininteligíveis.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Onde a sindicalização é forte, há justiça social e progresso.
O crime não tem hora. A investigação tampouco.
Na maioria dos tribunais portugueses as condições são precárias.
A confusão gerada pela PGR revela um desconhecimento preocupante do regime remuneratório da PJ.
O Estado não pode ser patrão que exige o impossível, falha nos meios e lava as mãos das consequências.
Tempo de serviço no SEF não equivale ao tempo de serviço na PJ.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos