36 anos e um despacho
A passagem à disponibilidade começa com opacidade e termina com uma espécie de despejo.
Nuno Domingos
Presidente da ASFIC/PJA passagem à disponibilidade começa com opacidade e termina com uma espécie de despejo.
Laborinho Lúcio lembrou-nos que a Justiça, antes de ser palco, é casa.
Fala-se muito para fora e olha-se pouco para dentro.
Vivemos num Estado que exige resultados sem apostar na satisfação.
O desempenho passado não garante resultados futuros.
O sistema trata por igual quem vive em mundos opostos.
A disponibilidade não é um privilégio, mas o reconhecimento do desgaste inerente à função policial.
Investir em pessoas, meios e infraestruturas materiais e digitais não é despesa.
Confiança dos cidadãos depende da robustez das funções soberanas.
Onde a sindicalização é forte, há justiça social e progresso.
O crime não tem hora. A investigação tampouco.
Na maioria dos tribunais portugueses as condições são precárias.
A confusão gerada pela PGR revela um desconhecimento preocupante do regime remuneratório da PJ.
O Estado não pode ser patrão que exige o impossível, falha nos meios e lava as mãos das consequências.
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