O IRS da retórica
O sistema trata por igual quem vive em mundos opostos.
O sistema trata por igual quem vive em mundos opostos.
Investir em pessoas, meios e infraestruturas materiais e digitais não é despesa.
Onde a sindicalização é forte, há justiça social e progresso.
Na maioria dos tribunais portugueses as condições são precárias.
O Estado não pode ser patrão que exige o impossível, falha nos meios e lava as mãos das consequências.
Modernizar a Justiça não é anunciar sistemas informáticos, é garantir que eles funcionam.
A reabertura dos tribunais não pode ser apenas ritual.
Onde está o reconhecimento de quem, todos os dias, recebe vítimas, organiza a tramitação e sustenta a justiça em silêncio?
É necessário dotar os tribunais de equipas reforçadas no verão.
Os oficiais de justiça são o verdadeiro alicerce que sustenta decisões corretas e tempestivas.
Este país precisa de justiça dentro da Justiça.
A renovação só fará sentido se vier acompanhada de soluções sustentadas, pensadas e exequíveis.
Muito há a corrigir e a construir para mitigar o desgaste, a frustração e a perda de esperança.
O processo urgente das eleições autárquicas reduzirá ainda mais o tempo de descanso.
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