Descentralizar é preciso!
Não há eficiência quando a Justiça funciona em regime de remendo.
Não há eficiência quando a Justiça funciona em regime de remendo.
Fica o convite: Senhora Ministra da Justiça, visite os tribunais mais afetados. A Justiça não se reabilita com palavras.
Se queremos futuro, começamos pelos alicerces. E os alicerces são pessoas.
Na Justiça, só falta ver os processos a morrer de paralisia em ambulâncias, a caminho das urgências!
Laborinho Lúcio lembrou-nos que a Justiça, antes de ser palco, é casa.
Vivemos num Estado que exige resultados sem apostar na satisfação.
O sistema trata por igual quem vive em mundos opostos.
Investir em pessoas, meios e infraestruturas materiais e digitais não é despesa.
Onde a sindicalização é forte, há justiça social e progresso.
Na maioria dos tribunais portugueses as condições são precárias.
O Estado não pode ser patrão que exige o impossível, falha nos meios e lava as mãos das consequências.
Modernizar a Justiça não é anunciar sistemas informáticos, é garantir que eles funcionam.
A reabertura dos tribunais não pode ser apenas ritual.
Onde está o reconhecimento de quem, todos os dias, recebe vítimas, organiza a tramitação e sustenta a justiça em silêncio?
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