Quando abordados pela comunicação social, muitas vezes deparamo-nos com afirmações desconcertantes por parte daqueles que, afinal, não sabem como funciona a PJ nem o que move a maioria dos seus trabalhadores. Tal não é assim tão grave, uma vez que, também demasiadas vezes, até somos confrontados internamente por quem desconhece qual a motivação das pessoas que cá laboram. Esclareçamos: a maioria dos funcionários da PJ, mormente os da investigação criminal, batalha pela justiça possível num mundo imperfeito, todos os dias, e não para ficar rico ou passar o tempo das 9h00 às 17h30. Trabalham por algo que sabem ser superior a eles próprios e apelidam tal conduta de espírito de missão. Claro que há pessoas que não se identificam com este modo de vida algo esotérico e até questionam a sua existência. E daí o desconforto para com inspetores e especialistas que contestam movimentações arbitrárias, a falta de regulamentos, os concursos alterados a meio ou quaisquer outras irregularidades que contendam com o seu sentido de equidade. Mas não entender a essência do investigador é não saber o que é a PJ. E há quem nunca vá compreender isto.
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