Em abril deste ano, chegará ao fim o ciclo desta direção da ASFIC/PJ. A maioria dos seus elementos não se recandidatará, por três motivos. O primeiro, o natural cansaço de quem acumulou o trabalho com o intenso exercício da atividade sindical, e haver quem se esqueça que esta vive do tempo de descanso de dirigentes e delegados. O segundo tem a ver com o ideal de alternância, próprio de um modelo democrático profundamente enraizado, e que tem permitido mantermo-nos afastados do caciquismo e da dependência política. E o terceiro motivo, talvez o mais importante, deve-se à falência do modelo colaborativo que pretendíamos implementar. Procuramos contribuir ativamente na resolução dos problemas que afetam a instituição e a Justiça, participar na elaboração de regulamentos mais eficientes e leis mais justas, mas fomos obstruídos nos nossos intentos por quem não teve a lucidez de entender esta postura como uma oportunidade.
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Quando esse equilíbrio é quebrado, instala-se o enriquecimento sem causa da entidade empregadora.
Não há eficiência quando a Justiça funciona em regime de remendo.
A herança é pesada, fruto de anos de inoperância.
A colaboração deve ser direta, sem organismos a superintendê-la.
Fica o convite: Senhora Ministra da Justiça, visite os tribunais mais afetados. A Justiça não se reabilita com palavras.
Numa democracia madura, não pode haver leis facultativas.
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