Várias são as entidades que condenaram o golpe de Estado dos militares da Birmânia, hoje Myanmar, contra o governo dessa antiga colónia britânica e que apelaram ao regresso da democracia: o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, o presidente dos EUA, Joe Biden, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Papa Francisco, que visitou o país em 2017, etc. Contudo, no Conselho de Segurança das Nações Unidas a China vetou a discussão do tema.
Dos líderes democráticos agora aprisionados pelos militares, a senhora Aung San Suu Kyi, Prémio Nobel da Paz (1991), é a personalidade mais conhecida pelo seu passado de luta contra o regime autoritário. É hoje vasta a sua popularidade como se constatou quer nas eleições parlamentares de novembro passado, quer nas recentes manifestações populares no Myanmar. Mas Suu Kyi também tem sido acusada de não ter evitado a cruel perseguição há muito movida pelos militares contra a etnia rohingya do país. Não se conhece a razão desse seu descaso face à violação dos direitos humanos de uma minoria, mas é possível que a democratização do Myanmar, negociada desde 2010 sob rígido controlo militar, não lhe haja deixado grande margem de manobra.
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