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Ricardo Tavares

Ricardo Tavares

Labrego intelectual e o sr. Nhaga

09 de setembro de 2017 às 00:30

Bruno de Carvalho, num exercício de gosto duvidoso em mais uma "entrevista" capaz de lembrar monólogos venezuelanos, não tinha necessidade de dizer que "são todos intelectuais" e ele "um labrego". Era desnecessário afirmar que é um "labrego".

Bruno de Carvalho, em respeito pelo cargo que desempenha, pela instituição que voltou a ter um pavilhão por sua forte determinação e pelos sócios que democrática e irrefutavelmente o conduziram à sua cadeira de sonho, devia aprender com aqueles que, aos olhos de uma opinião pública distraída ou, se preferirem, sectária, passam por intelectuais. A sua equipa diretiva, a avaliar pelos resultados, não o ajuda nesse sentido. Percebe-se. No tempo de João Rocha, por exemplo, é que os dirigentes, amadores, não tinham problemas em bater com a porta – não perdiam nada.

Bruno de Carvalho teve tempo suficiente para reparar no exemplo do vizinho que, tristemente, o destratou na casa dos sportinguistas. O leão devia aprender qualquer coisa com o homólogo do Benfica. Até, se calhar, acabaria por parecer um intelectual, mesmo sem ter de deixar para a sua equipa as respostas, por escrito, às entrevistas, como faz Luís Filipe Vieira, segundo a denúncia do diretor de Comunicação do FC Porto. Resta saber se é verdade. As águias ainda não desmentiram. Talvez A Bola TV tenha as imagens das entrevistas para exibir. Vou perguntar ao sr. Nhaga se sabe.

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