Bruno de Carvalho, num exercício de gosto duvidoso em mais uma "entrevista" capaz de lembrar monólogos venezuelanos, não tinha necessidade de dizer que "são todos intelectuais" e ele "um labrego". Era desnecessário afirmar que é um "labrego".
Bruno de Carvalho, em respeito pelo cargo que desempenha, pela instituição que voltou a ter um pavilhão por sua forte determinação e pelos sócios que democrática e irrefutavelmente o conduziram à sua cadeira de sonho, devia aprender com aqueles que, aos olhos de uma opinião pública distraída ou, se preferirem, sectária, passam por intelectuais. A sua equipa diretiva, a avaliar pelos resultados, não o ajuda nesse sentido. Percebe-se. No tempo de João Rocha, por exemplo, é que os dirigentes, amadores, não tinham problemas em bater com a porta – não perdiam nada.
Bruno de Carvalho teve tempo suficiente para reparar no exemplo do vizinho que, tristemente, o destratou na casa dos sportinguistas. O leão devia aprender qualquer coisa com o homólogo do Benfica. Até, se calhar, acabaria por parecer um intelectual, mesmo sem ter de deixar para a sua equipa as respostas, por escrito, às entrevistas, como faz Luís Filipe Vieira, segundo a denúncia do diretor de Comunicação do FC Porto. Resta saber se é verdade. As águias ainda não desmentiram. Talvez A Bola TV tenha as imagens das entrevistas para exibir. Vou perguntar ao sr. Nhaga se sabe.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Investir em pessoas, meios e infraestruturas materiais e digitais não é despesa.
Agora temos 13 suspeitos libertados e uma vítima que vive prisioneira.
Não vale a pena gastarem tempo com denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos à mesa é pouca vergonha.
Ou o MAI se "agarra aos livros" ou teremos de o chumbar.
Menos que dois estados, extinção do Hamas, afastamento de Netanyahu – não é razoável.
Como as ameaças se tornaram difusas e imprevisíveis, é preciso prevenir e dissuadir e, se necessário, reagir militarmente.