Para atalhar, o melhor é ser direto: políticos e magistrados não combinam. Os primeiros, os bons, adoram discorrer sobre a realidade, pincelando as suas intervenções com metáforas, ironias, sarcasmo, invetivas, interpretando e procurando convencer o seu interlocutor da bondade do seu pensamento. Os outros foram treinados (talvez de forma errada) para o formalismo, o facto despojado de contexto, para o processo e nada mais do que o que está no processo. Enquanto um político vê o Mundo em constante mudança, um juiz e um procurador tendem a vê-lo através da lente de um qualquer código. No primeiro dia de interrogatório, formalmente falando, quando o que decorreu na sala do tribunal foi um comício de José Sócrates, ficou patente o desencontro entre duas formas de dançar a mesma música.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Até ao momento, não há um único indício de responsabilidade por parte de Moedas.
É ou não possível saber quantos professores estão em falta? Sim.
O Chega distorce, mente sem pudor, porque na lógica deles vale tudo.
O uso da IA na política é feito tanto à esquerda como à direita.
Às escolas, pais e autoridades, impõe-se o compromisso, desde o primeiro dia, na erradicação da violência.
Líder do Chega expôs-se ao ridículo de forma desnecessária.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos