Acaba de sair uma bela biografia de Jane Austen, da autoria de Claire Tomalin (Relógio d’Água). Vem mesmo a tempo porque passam hoje 250 anos sobre o nascimento da escritora inglesa, a autora de ‘Sensibilidade e Bom Senso’, ‘Orgulho e Preconceito’, ‘Emma’, ‘Mansfield Park’, ‘Persuasão’ ou ‘A Abadia de Northanger’. Jane (1775-1817) morreu aos 41 anos e publicou o primeiro romance aos 37 (embora o tenha escrito aos 20); com ela começou a arte do romance como ainda o conhecemos hoje. Não, não são apenas histórias de casamentos, de mulheres daquele tempo e de vidas destinadas a serem felizes; também são, mas Austen, que era uma ironista genial (e escrevia no anonimato), captou o mais profundo dos medos, falou de culpa e alegria, de sentimentos discutíveis e de ambição, da família, do fascínio pelos livros, de dinheiro e de feminismo, sempre com uma elegância mordaz e romântica, em que a virtude nunca podia ser uma coisa snob. Esses seis livros são o começo de uma biblioteca. Todos eles são indispensáveis desde então.
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Com Jane Austen, que nasceu nesta data há 250 anos, começou a arte do romance como ainda o conhecemos.
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