Nem tudo é “saúde mental” – expressão que muitas vezes não significa exatamente isso, mas pressão, desorientação, tristeza profunda. A revista ‘The Atlantic’ publica um artigo sobre os benefícios das universidades americanas para os “alunos com deficiência” (salas especiais, mais tempo nos exames, apoio, melhorias de nota, etc). Pensamos nas pessoas em cadeiras de rodas, invisuais, surdos, etc. Mas a grande vaga é a de pessoas que sofrem de “défice de atenção com hiperatividade, ansiedade e depressão”, por exemplo. Na última década, nas universidades de Chicago ou Berkeley, o número de beneficiados triplicou ou quintuplicou e em universidades de elite como a Brown, Harvard ou Amherst, chegam aos 30%. As universidades consideram que quase tudo é “saúde mental”, desde desgostos de amor a desilusões eleitorais – e até preguiça, “sintomas que interferem no desempenho académico”, ou “necessidade ter a companhia da mãe a aula”. O resultado, chama-lhe a ‘Atlantic’, é uma “nação acomodada” à condição de vítima de quase tudo.
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