João Massano
Bastonário da Ordem dos AdvogadosO caso Spinumviva voltou a pôr tudo em pratos limpos: hoje qualquer um pode vender consultas, redigir contratos ou cobrar dívidas sem ser advogado. Surgem anúncios tentadores de serviços jurídicos rápidos e baratos — basta seguir um perfil, clicar num site ou receber um panfleto. Parece solução fácil, mas onde está o seguro, a responsabilidade, a ética que sempre se exigiu à advocacia? Muitos prometem mundos e fundos e quando algo corre mal, desaparecem ou ignoram as consequências.
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A justiça falou: a proteção das vítimas prevalece.
A ilusão é perigosa — justiça low-cost não é justiça, é risco.
Mas proteger não é prender. Não é esquecer. Não é fingir que não existem porque a memória já não funciona.
A justiça não deve agradar à opinião pública. Deve ser justa.
Dignidade não é luxo – é o princípio que nos mantém iguais perante a lei.
E se estivesse no lugar do condutor, encontraria a resposta à medida da sua consciência ou da sociedade?
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