Sporting foi um campeão justo. Uma partida-canhão de 11 vitórias consecutivas (incluindo sobre FC Porto e Sp. Braga, mas também na Champions) com Ruben Amorim lançou as bases do título. Os tenores eram os conhecidos - Gyokeres antes de mais (39 golos), Pote e Trincão mais Hjulmand. Nunca mais o Sporting atingiu esses patamares de brilhantismo, por causa de apostas falhadas (os guarda-redes), mudanças de treinador e lesões importantes. Mas a verdade é que não teve derrotas na segunda volta, apesar de uma coleção de empates preocupante.
Foi, no fim, uma vitória dos jogadores. Obrigaram Rui Borges a mudar a ideia de jogo e ativaram a memória dos anos Amorim. Não houve um Sporting de Borges, mas ainda assim houve um Borges que teve de resolver problemas, que lançou jovens, que integrou um novo guarda-redes e que conseguiu manter as coisas calmas em dias maus. Digamos que entre os sportinguistas (e não só) há muitas dúvidas, incluindo na estrutura até, sobre a sua continuidade. Mas foi ele que chegou à meta e deve ser ele a começar a época. Não convenceu, mas fez o necessário para dispor de uma nova vida, porque recebeu uma equipa feita, mas esfrangalhada, e meteu-a nos carris certos para chegar ao fim em primeiro. Não é pouca coisa.
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