O governo cumpriu ¼ do mandato. Na Educação, foi um tempo em que se resolveram problemas (PACC, BCE, requalificação, PET/Cambridge, cortes salariais, financiamento ilegal de privados, exames nos ciclos iniciais, entre outros) e retomou o clima de diálogo há muito perdido.
Para os ¾ que faltam, os desafios são ainda maiores. Há muito a fazer, por exemplo, em relação à promoção do sucesso, ao combate ao abandono ou à organização e funcionamento das escolas.
Para a obtenção desses resultados o papel dos professores é determinante e estes assumem-no com seriedade, empenho e sentido de responsabilidade. Por ser assim, não é justo nem legítimo que continuem sem ver respeitados direitos que são seus e contribuem decisivamente para melhorar as condições de trabalho e valorizar o exercício da profissão.
Vinculação, reorganização dos horários, descongelamento das carreiras, aposentação justa e gestão democrática das escolas estão no topo de exigências que não podem ser ignoradas pela tutela.
Exige-se, pois, um protocolo negocial que, identificando estes problemas, estabeleça prazos para os resolver. Não o fazer, frustraria as expectativas de quem, lembrando os sinais iniciais, continua a acreditar na mudança.
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Como se diz na minha terra, que “não se confunda o cu com as calças”.
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