page view
Mário Nogueira

Mário Nogueira

Secretário-Geral da Fenprof

Em gestão

18 de março de 2025 às 00:30

O programa do governo previa a profissionalização da gestão escolar, o aprofundamento da municipalização, um ministério meramente regulador, a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, apontando para um privado em pé de igualdade com o público. Previa, ainda, desvalorizar a graduação profissional na colocação de professores. Neste primeiro ano, tais medidas não avançaram, mas, como acontecera com o último governo de direita, o pior guardava-se para o fim, constando do guião da reforma do Estado. Não se concretizou porque o governo caiu. Neste primeiro ano, só avançaram medidas inevitáveis, mas todas insuficientes. A recuperação do tempo de serviço deixou milhares de fora; o apoio a docentes deslocados só abrangeu 1/3 do universo; a Mobilidade por Doença melhora, mas mantém o formato de concurso; o combate à falta de professores não se fez com uma medida estruturante, mas com pequenas medidas que nem sequer a disfarçaram. Em gestão, o MECI terá de lançar o concurso deste ano e de organizar o próximo ano letivo. O próximo governo terá de tomar as medidas que faltaram, dando prioridade à revisão do ECD, processo que nem se iniciou. Aos professores cabe exigir compromissos aos partidos para, depois, com a luta, se tornarem comprometimento.  

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Em gestão

O próximo governo terá de tomar as medidas que faltaram.

O Correio da Manhã para quem quer MAIS

Icon sem limites

Sem
Limites

Icon Sem pop ups

Sem
POP-UPS

icon ofertas e descontos

Ofertas e
Descontos

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8