O programa do governo previa a profissionalização da gestão escolar, o aprofundamento da municipalização, um ministério meramente regulador, a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, apontando para um privado em pé de igualdade com o público. Previa, ainda, desvalorizar a graduação profissional na colocação de professores. Neste primeiro ano, tais medidas não avançaram, mas, como acontecera com o último governo de direita, o pior guardava-se para o fim, constando do guião da reforma do Estado. Não se concretizou porque o governo caiu. Neste primeiro ano, só avançaram medidas inevitáveis, mas todas insuficientes. A recuperação do tempo de serviço deixou milhares de fora; o apoio a docentes deslocados só abrangeu 1/3 do universo; a Mobilidade por Doença melhora, mas mantém o formato de concurso; o combate à falta de professores não se fez com uma medida estruturante, mas com pequenas medidas que nem sequer a disfarçaram. Em gestão, o MECI terá de lançar o concurso deste ano e de organizar o próximo ano letivo. O próximo governo terá de tomar as medidas que faltaram, dando prioridade à revisão do ECD, processo que nem se iniciou. Aos professores cabe exigir compromissos aos partidos para, depois, com a luta, se tornarem comprometimento.
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Como se diz na minha terra, que “não se confunda o cu com as calças”.
Com eleições à porta, há que ouvir os compromissos para o futuro.
Defender a paz não é tomar partido por qualquer beligerante.
O próximo governo terá de tomar as medidas que faltaram.
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É de esperar que este ano civil se aposentem mais de 4000 docentes.
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