Fumar é uma opção. Não fumar também. Respeito ambas. Mas que dizer de cigarros electrónicos?
Segundo leio, deputados do PS estão dispostos a excluir os ditos cujos do ‘conceito de fumar’. Até aqui, tudo bem. Mas, depois, tudo mal: os deputados não tencionam criminalizar quem os usa. Pior: afirmam mesmo, como se isso fosse atenuante, que tais cigarros não têm a mesma ‘toxidade’. Em termos químicos, talvez. Mas que dizer da ‘toxidade’ visual?
Haverá coisa mais deprimente do que ver um adulto agarrado a um brinquedo a vapor? É como ser um homem sexualmente activo que sai para jantar com uma boneca insuflável. Ou um boneco, para sermos inclusivos.
Alguém imagina Humphrey Bogart, no reencontro com Ingrid Bergman, a dizer-lhe: ‘Dá-me um minuto, querida. Tenho de mudar a bateria’?
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt