João Pereira Coutinho

Uma casa portuguesa

22 de julho de 2017 às 00:30
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O relatório do inquérito à Caixa Geral de Depósitos chumbou porque dois deputados do PS não puseram os pés na sala. Faz sentido: um inquérito de farsa só podia terminar em farsa. Ferro Rodrigues, com o respeito que sempre demonstrou pelo poder judicial, criticou o Ministério Público por fazer o seu trabalho no caso das viagens da Galp.

Falou a título ‘pessoal’, entenda-se: o dr. Ferro, como qualquer funcionário público, entende que ser a segunda figura do Estado só é para cumprir das 9 às 5.

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No voto de pesar pela morte de Américo Amorim, o PCP e o Bloco votaram contra. O homem gerou riqueza e empregos? Seja. Mas faltou-lhe o toque genocida – como Fidel, por exemplo – que fica sempre bem em qualquer currículo.

Sim, uma pessoa até pode ter uma paixão teórica pelo parlamentarismo. Mas depois olha para a prata da casa e percebe que essa paixão não é correspondida.

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