João Pereira Coutinho

Deixar andar

12 de novembro de 2016 às 00:30
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Na passada terça, comprei um bilhete Porto-Lisboa para o Alfa das 20.47h. A viagem decorreu sem sobressaltos – até ao Entroncamento. Por essa altura, a composição parou e um dos funcionários informou os passageiros que havia um acidente grave perto de Santarém. Passou uma hora. Passaram duas. Passaram três. Passaram quatro.

O comboio, que devia chegar a Lisboa às 23.30h, chegou às 3.30h. E eu, que ainda esperava comentar a noite eleitoral americana, limitei-me a rumar para casa.

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Bem sei que, em matéria de atrasos, a CP nunca desilude. Mas sabendo que o acidente ocorreu às 18h, abrem-se duas hipóteses. Primeira: a CP desconhecia o acidente e vendeu-me um bilhete. Segunda: a CP conhecia o acidente e vendeu-me um bilhete na mesma.

Seja como for, este caso, que pretendo remeter para tribunal, apenas mostra a balbúrdia em que vive a empresa e o respeito que ela tem pelos clientes.

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