Desde que Vladimir Putin invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, pouco lhe correu como planeado. Contra o que esperava, os ucranianos têm resistido heroicamente. A sua chama transmitiu-se mesmo ao Ocidente que, contra todas as expectativas, se tem mantido unido no apoio à defesa da Ucrânia. Perante a China, a Rússia passou de aliado a dependente. Teve mesmo que lhe vender o petróleo e gás a preço de saldos. Na ONU, 144 países disseram, reiteradamente, à Rússia para regressar a casa. Putin conseguiu ocupar parte do território da Ucrânia, mas a contraofensiva ucraniana, apesar de lenta e com custos humanos, avança sem parar. Agora a guerra chegou à Crimeia. Nas últimas semanas, os ucranianos lançaram uma série de ataques estrategicamente significativos. Estão a ameaçar as linhas de abastecimento do exército russo no sul da Ucrânia e a tornar mais difícil para a marinha russa manter uma presença no noroeste do Mar Negro. O ataque ao quartel-general da Frota Russa, no coração de Sebastopol, além de simbólico, expôs a ineficácia das defesas aéreas da Rússia. O tempo dos Impérios acabou. Os russos merecem melhor que isto e o mundo quer paz.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Quem tem tido a iniciativa e condicionado a ação é a Rússia.
Sentido de impunidade de Putin tem vindo a aumentar.
Putin aproveitou o aconchego para aumentar a agressão.
As ações dos EUA têm consequências e custos.
O problema é que mais do que dizer, é necessário fazer.
Putin só negoceia seriamente na iminência da derrota?
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos