António Filipe encara candidatura de Jorge Pinto com tranquilidade
Jorge Pinto vai candidatar-se às eleições de janeiro. "Quero com esta candidatura continuar a contribuir para que o Livre continue a ser o partido das utopias concretas", referiu quando anunciou a candidatura.
O candidato às eleições presidenciais António Filipe encara o aparecimento da candidatura de Jorge Pinto, deputado do Livre, "com toda a naturalidade e tranquilidade", apesar de ela se posicionar na sua área política.
"Todos os cidadãos têm o direito de se apresentar desde que reúnam as assinaturas necessárias para isso, os partidos têm toda a legitimidade para apoiar e os candidatos que muito bem entenderem e, portanto, encaro o aparecimento de qualquer candidato com toda a naturalidade e tranquilidade", disse o candidato apoiado pelo Partido Comunista Português aos jornalistas.
Antes de visitar o Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, António Filipe afirmou não saber se Jorge Pinto é da área da esquerda ou do centro político, considerando ser "difícil definir" e manifestando-se convicto que "o candidato definir-se-á com as posições que vier a assumir".
"Encaro com toda à naturalidade, sempre o disse, o aparecimento de outros candidatos" e "a minha candidatura sempre se afirmou, independentemente de outros candidatos que possam vir a surgir nos mais diversos quadrantes políticos, pois cada um vale por si e os eleitores é que decidirão", insistiu.
António Filipe afirmou "não ter medo de nada", sobre a possível dispersão de votos à esquerda, lembrando que, quando apresentou a sua candidatura, "não havia nenhum candidato que se afirmasse como um candidato de esquerda".
O deputado do Livre Jorge Pinto vai candidatar-se às eleições presidenciais de janeiro, confirmou à Lusa o próprio, que enviou uma mensagem aos militantes do seu partido.
"Quero com esta candidatura continuar a contribuir para que o Livre continue a ser o partido das utopias concretas. E há tanto que podemos fazer", lê-se numa mensagem enviada por Jorge Pinto aos membros e apoiantes do partido liderado por Rui Tavares e Isabel Mendes Lopes, e à qual a Lusa teve acesso.
Jorge Pinto pede aos militantes do Livre o seu apoio depois de esta semana ter sido noticiado que o partido deveria apoiar um candidato próprio e não candidatos já conhecidos à esquerda como o socialista António José Seguro, a antiga coordenadora do BE Catarina Martins ou o ex-deputado do PCP António Filipe.
As eleições presidenciais vão realizar-se em janeiro de 2026.
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