As confissões de Marcelo, os gambozinos e as voltas do Orçamento: as frases que marcaram a política nacional em 2024

Nova legislatura, casos judiciais, tumultos na Grande Lisboa e 50 anos do 25 de Abril entre os temas que deram origem a frases marcantes.

18 de dezembro de 2024 às 17:33
Gouveia e Melo, Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos Foto: Direitos Reservados
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Da tomada de posse de Luís Montenegro ao desabafo de Marcelo Rebelo de Sousa, que falou em “felicidade” quando se referiu à relação com o ex-primeiro-ministro, António Costa, destacamos aqui algumas das frases que marcaram a vida política nacional durante este ano.

Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem de Ano Novo, a 1 de janeiro de 2024 

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2024 irá ser, largamente, aquilo que os votantes, em Democracia, quiserem
Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Luís Montenegro, líder do PSD, a 6 de janeiro de 2024 

O doutor António Costa e o doutor Pedro Nuno Santos são os maiores caçadores de gambozinos da política portuguesa, porque estão sempre à procura do diabo
Luís Montenegro 

Líder do PSD

Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, quando foi alvo de buscas em casa e no Governo Regional a 25 de janeiro de 2024 

Sou arguido, mas não me demito
Miguel Albuquerque 

Presidente do Governo da Madeira

Luís Montenegro ao dirigir-se a um grupo de reformadas a 27 de fevereiro em 2024 

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Se eu algum dia tiver de cortar um cêntimo numa reforma, demito-me
Luís Montenegro 

Líder do PSD 

Pedro Nuno Santos quando assumiu a derrota nas eleições legislativas, a 10 de março de 2024

O PS será oposição, nós vamos liderar a oposição. Seremos oposição, renovaremos o partido e procuraremos recuperar os portugueses descontentes com o PS. Essa é a nossa tarefa daqui para a frente
Pedro Nuno Santos 

Líder do PS

Luís Montenegro no discurso de tomada de posse a 2 de abril de 2024 

Não estamos interessados em jogos de semântica ou em politiquices estéreis. Se este Governo, como espero e sei que é o desejo dos portugueses, tiver a sua investidura parlamentar e assumir a plenitude dos seus poderes, vai começar desde já a programar e executar reformas estruturais que mudem o país
Luís Montenegro

Primeiro-ministro da República Portuguesa

Marcelo Rebelo de Sousa num jantar com jornalistas estrangeiros em Portugal, citado pela agência Reuters, a 24 de abril de 2024 

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António Costa era lento, por ser oriental [nascido em Portugal, António Costa tem ascendência goesa]. [Luís] Montenegro não é oriental, mas é lento, tem o tempo do país rural, embora urbanizado. Faz-me lembrar o antigo PSD, que era isso. O PS era Lisboa, a grande Lisboa, as áreas metropolitanas, e o PSD era o resto do país, sobretudo o Norte e o centro Norte
Marcelo Rebelo de Sousa 

Presidente da República 

Gabriela Assunção, juíza de instrução criminal que analisou o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, no despacho enviado ao Supremo Tribunal de Justiça, que recusou investigar o Presidente da República, citado pelo Expresso a 21 de junho de 2024 

[É] descrita pelo Ministério Público a prática de atos, atribuíveis a Sua Excelência o Senhor Presidente da República, que não são neutros em relação aos atos imputados aos suspeitos
Gabriela Assunção

Juíza de instrução criminal

José Pedro Aguiar Branco a 1 de julho de 2024

A democracia dá muito trabalho
José Pedro Aguiar Branco 

Presidente da Assembleia da República de Portugal

Henrique Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, citado pelo Euronews a 9 de agosto de 2024 

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A ideia de que os militares não podem participar na política é antidemocrática
Henrique Gouveia e Melo 

Chefe do Estado-Maior da Armada

Marcelo Rebelo de Sousa a 23 de setembro de 2024 

Se não houver orçamento, há crise política e económica
Marcelo Rebelo de Sousa 

Presidente da República 

Paulo Raimundo sobre um eventual chumbo do Orçamento do Estado para 2025, a 26 de setembro de 2024 

É para o lado que eu durmo melhor com a instabilidade política. O que me preocupa é a instabilidade da vida das pessoas
Paulo Raimundo 

Líder do PCP 

Luís Montenegro na  abertura da conferência sobre "O futuro dos media", em Lisboa, a 8 de outubro de 2024 

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Uma das coisas que mais me impressiona hoje, quero dizer-vos aqui olhos nos olhos, é estar com seis ou sete câmaras à minha frente e ter os jornalistas a fazerem-me perguntas sobre determinado acontecimento e ver que a maior parte deles tem um auricular no qual lhe estão a soprar a pergunta que devem fazer
Luís Montenegro

Primeiro-ministro

André Ventura em entrevista à TVI/CNN Portugal a 10 de outubro de 2024 

O primeiro-ministro negociou com o Chega, quis negociar com o Chega [e propôs] um acordo para este ano, [admitindo] que mais para a frente o Chega viesse a integrar o Governo
André Ventura

Líder do Chega

Luís Montenegro em resposta à afirmação de André Ventura na plataforma X, a 10 de outubro de 2024

O que acaba de ser dito pelo presidente desse partido é simplesmente mentira
Luís Montenegro

Primeiro-ministro

André Ventura a 25 de outubro de 2024 

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Nós não devíamos constituir este homem [agente da PSP que baleou Odair Moniz] arguido; nós devíamos agradecer a este polícia o trabalho que fez. Nós devíamos condecorá-lo e não constituí-lo arguido, ameaçar com processos ou ameaçar prendê-lo
André Ventura

Líder do Chega

Sousa e Castro, membro inicial do Grupo dos Nove, da ala moderada do Movimento das Forças Armadas, Capitão de Abril e membro do Conselho da Revolução a 24 de novembro de 2024  

As duas datas [25 de abril e 25 de novembro] não são comparáveis. Logo, do ponto de vista de uma instituição como a Assembleia da República, não pode haver o mesmo tratamento
Sousa e Castro

Membro inicial do Grupo dos Nove, da ala moderada do Movimento das Forças Armadas, Capitão de Abril e do Conselho da Revolução

André Ventura sobre a colocação pelo Chega de vários pendões na fachada do edifício da Assembleia da República contra o fim do corte nos vencimentos dos políticos aprovado no orçamento a 29 de novembro de 2024 

Hoje não podíamos deixar passar. Num momento em que não há dinheiro para pensões ou baixar impostos, os partidos aumentaram os salários dos políticos neste Orçamento. Não passarão impunes!
André Ventura

Líder do Chega

Marcelo Rebelo de Sousa refere-se aos oito anos de coabitação com o anterior primeiro-ministro, António Costa, a 4 de dezembro de 2024

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Éramos felizes e não sabíamos. Era tudo relativo, era uma felicidade relativa, mas, comparado com o que vinha por aí, era uma felicidade
Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

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