Averiguações preventivas a Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos mantêm-se em aberto
Procuradoria-geral adiantou que não houve evolução nos dois processos.
As duas averiguações preventivas sobre os casos que envolvem Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos mantêm-se em aberto, segundo adiantou, esta segunda-feira ao NOW, a Procuradoria-geral da República. Isto quer dizer que nenhuma deu origem a um inquérito formal, nem as suspeitas foram arquivadas.
"A informação oportunamente prestada mantém atualidade", respondeu o gabinete de imprensa da PGR, depois de questionado pelo NOW sobre o estado dos dois "processos" e se algum deles tinha dado origem à instauração de um inquérito-crime.
Luís Montenegro foi o primeiro a ser alvo de uma averiguação preventiva, em março, depois de várias notícias terem revelado que, por força do casamento em comunhão de adquiridos, continuava ligado à empresa de consultadoria. Em causa pode estar a violação da exclusividade de funções que a lei determina para os membros do governo.
Já a averiguação preventiva a Pedro Nuno Santos foi aberta na sequência de denúncias sobre o património imobiliário do secretário-geral do PS, sobretudo a compra e venda de casas, em Lisboa, e de um monte alentejano, em Montemor-o-novo, Évora. Em 2024, como o NOW adiantou, o Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP) já tinha arquivado uma denúncia muito semelhante.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt