Carlos Moedas com vitória confortável em Lisboa
Autarca reeleito ficou a um vereador da maioria absoluta.
A vitória de Carlos Moedas (PSD/CDS/IL) em Lisboa acabou por ser confortável. O autarca foi reconduzido na presidência do município com uma vantagem de cerca de 20 mil votos para a coligação de esquerda (PS/Livre/BE/PAN) encabeçada por Alexandra Leitão. E teve mais 27 mil votos do que quando foi eleito presidente da câmara em 2021, embora nessas eleições não tenha contado com o apoio da Iniciativa Liberal.
Moedas precisava de nove mandatos para vencer com maioria absoluta e ficou a um vereador dessa meta que ele próprio evitou colocar na campanha, mas que o presidente do PSD, Luís Montenegro, chegou a mencionar. Pela coligação PS/BE/Livre/PAN, Leitão chamou a si as responsabilidades da derrota, depois de durante a campanha ter criticado abertamente a CDU por ter recusado integrar esta frente de esquerda. A verdade é que este bloco das esquerdas perdeu mais de 12 mil votos face a 2021.
Face aos resultados, a câmara de Lisboa passa a ter uma maioria de direita, com oito mandatos para Moedas, seis para Leitão (que já disse que vai continuar como vereadora), dois para o Chega e um para a CDU (ver texto em baixo).
CDU perde segundo vereador por 11 votos
A CDU falhou a eleição de um segundo vereador na câmara de Lisboa por 11 votos - aqueles que teve a menos que o Chega. João Ferreira vai ser o único vereador comunista na capital.
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