"O governo está a pagar o que fez até hoje": CDS apresenta moção de censura ao Governo

Centristas reuniram-se para aprovar o texto a apresentar ao Parlamento. Crise do SNS é motivo principal.

15 de fevereiro de 2019 às 13:38
Assunção Cristas Foto: Lusa
Assunção Cristas Foto: Lusa
Assunção Cristas Foto: Nuno Fox/Lusa
Assunção Cristas no parlamento Foto: António Cotrim/Lusa
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Assunção Cristas falou esta tarde aos jornalistas durante a conferência de imprensa onde anunciou a apresentação de uma Moção de Censura ao governo do primeiro-ministro, António Costa, e afirma que o partido não ficará à espera. 

A presidente do CDS sublinhou a ineficácia do governo atual durante os últimos quatro anos e acusa-o de estar a prometer agora o que não fez nesse período.

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"O único futuro em que pensam é outubro", disse Cristas apontando as várias falhas que se têm sucedido nos últimos anos que vão desde o furto de Tancos, à crise no SNS, passando ainda pelos serviços prisionais. "O governo está a pagar o que fez até hoje", apontou.

"O governo falhou. O que corre no país é apesar do governo e não graças ao governo", sublinha ainda.

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A crise que se vive no SNS - com o caos nos hospitais e o impasse da solução para a greve dos enfermeiros  - será o motivo principal da censura, mas outros temas serão também incluídos no texto do partido de Assunção Cristas.

A moção de censura é um instrumento parlamentar que, caso seja aprovado pela maioria dos deputados, obriga à destituição do governo em funções. Mas a única vez que tal aconteceu foi em 1985, quando a moção apresentada pelo PRD derrubou o governo do PSD, liderado por Cavaco Silva.

Em outubro de 2017, o CDS apresentou uma moção de censura ao Governo por causa dos fogos florestais, que acabou por não ter respaldo parlamentar. O apoio do PSD não chegou para contrariar os apoios à esquerda do Governo.

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