DCIAP e PGR recusam excessos na averiguação ao caso Spinumviva

Ex-secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos reiterou que Montenegro “não tem idoneidade para o cargo” de primeiro-ministro.

19 de dezembro de 2025 às 01:30
Luís Montenegro Foto: Direitos Reservados
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Com o arquivo da averiguação preventiva à empresa da família do primeiro-ministro, a Spinumviva, e depois de Luís Montenegro ter dito que esta “foi mais longe do que o normalmente admissível”, o diretor do DCIAP, Rui Cardoso, garantiu que os visados não foram obrigados a entregar documentos. “De modo algum se extravasou ou se foi além do que seria possível”, afirmou à RTP, recusando ter existido uma “inversão do ónus da prova”, como Montenegro alegou.

Já o procurador-geral da República pediu escusa sobre as conclusões da averiguação preventiva, justificando-a com o clima instalado em relação a si. “Quer nas averiguações preventivas, quer nos inquéritos, nós cumprimos a lei”, defendeu ainda Amadeu Guerra.

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Na reta final do mandato presidencial, Marcelo Rebelo de Sousa limitou-se a dizer que “a justiça funciona por si” - palavras também utilizadas pelo candidato presidencial Marques Mendes. Já Gouveia e Melo criticou as declarações de Montenegro sobre o MP ter ido “longe demais”, enquanto o comunista António Filipe apontou que o problema ético do primeiro-ministro mantém-se. Por sua vez, Jorge Pinto, do Livre, disse ser “bom para o país” o fim das suspeitas.

Longe dos holofotes, o ex-líder do PS, Pedro Nuno, continua a considerar que o primeiro-ministro “não tem condições de idoneidade para o cargo”, embora reconheça que “não foi esse o juízo popular”.

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