Marcelo pede rapidamente um governo

Candidato presidencial pressiona Cavaco Silva para decidir.

16 de novembro de 2015 às 08:30
16-11-2015_04_27_52 10999024.JPG Foto: Eduardo Costa/Lusa
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Cavaco deve decidir rapidamente sobre o governo?

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Cavaco deve decidir rapidamente sobre o governo?

O candidato à Presidência da República Marcelo Rebelo de Sousa juntou a sua voz aos que defendem que Cavaco Silva devia decidir rapidamente sobre o futuro governo. Este domingo, em Rabo de Peixe, nos Açores, o professor de direito considerou que "é fundamental que haja um governo que governe, rapidamente, porque há muita coisa parada".

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Marcelo não revelou o que faria se estivesse no lugar de Cavaco Silva, se indigitava António Costa como primeiro-ministro ou deixava o Governo em gestão. Mas, para o candidato presidencial, uma coisa é certa, "é muito importante que o país saia da crise depressa".

O Presidente da República tem sido criticado pelos partidos da esquerda pela demora em decidir, e até por se deslocar hoje e amanhã à Madeira no âmbito da 7ª jornada do Roteiro para uma Economia Dinâmica, deixando o país em suspenso.Em comparação, Jorge Sampaio, em 2004, demorou 10 dias e fez 17 audiências para tomar uma decisão sobre se indigitava Santana Lopes como primeiro-ministro depois da saída de Durão Barroso. Em 1987, após a moção de censura que derrubou o governo de Cavaco Silva, Mário Soares demorou 25 dias a resolver a crise.

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Desde a queda do Governo na Assembleia até esta segunda-feira (seis dias), Cavaco Silva já ouviu nove personalidades, representantes dos parceiros sociais, sindicais e empresariais, além do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, Passos Coelho.

Quando regressar da Madeira, o Presidente vai ouvir os partidos com representação parlamentar, podendo ainda convocar o Conselho de Estado. Tudo aponta para que o Chefe de Estado decida até sexta-feira. Se for assim, terão decorrido 11 dias.

Em comparação, Jorge Sampaio, em 2004, demorou 10 dias e fez 17 audiências para tomar uma decisão sobre se indigitava Santana Lopes como primeiro-ministro depois da saída de Durão Barroso. Em 1987, após a moção de censura que derrubou o governo de Cavaco Silva, Mário Soares demorou 25 dias a resolver a crise.

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