Maria Luís Albuquerque na Europa para atrair os privados

Maria Luís Albuquerque ficou à frente das Finanças no Governo de Passos Coelho e passou para a banca.

18 de setembro de 2024 às 01:30
Imagem 52621809.jpg (22451568) (Milenium)
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A comissária europeia nomeada por Portugal terá a missão de desbloquear investimento privado e garantir a estabilidade financeira da Europa a 27. Papel que não será estranho à ex-ministra Maria Luís Albuquerque, de 57 anos, que assumiu a pasta das Finanças e foi a cara da ‘troika’ no Governo de Passos Coelho (2013-2015), e esteve depois na subsidiária europeia da norte-americana Morgan Stanley (2022). Currículo que “reforça a posição” da economista, natural de Braga, e que faz de Albuquerque um nome “excelente” para ficar com a tutela dos Serviços Financeiros e União da Poupança e Investimento. “Ela combina tudo”, resumiu a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, que esta terça-feira anunciou o colégio de comissários.

“Será um setor vital para a competitividade da nossa economia, a concretização da União do Mercado de Capitais [para aumentar a circulação de capitais entre os países da União], o fomento do investimento privado e o reforço da capacidade de inovação europeia”, defendeu o primeiro-ministro, Luís Montenegro, que considerou “crucial” a função da social-democrata, numa “matéria central”.

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Albuquerque terá de passar pelo escrutínio dos eurodeputados, que a submeterão a uma audição pública, no próximo mês. Cabe ao Parlamento Europeu dar o aval final à nomeação para que a nova CE tome posse, o mais tardar, em dezembro.

A comissária europeia nomeada por Portugal terá a missão de desbloquear investimento privado e garantir a estabilidade financeira da Europa a 27. Papel que não será estranho à ex-ministra Maria Luís Albuquerque, de 57 anos, que assumiu a pasta das Finanças e foi a cara da ‘troika’ no Governo de Passos Coelho (2013-2015), e esteve depois na subsidiária europeia da norte-americana Morgan Stanley (2022). Currículo que “reforça a posição” da economista, natural de Braga, e que faz de Albuquerque um nome “excelente” para ficar com a tutela dos Serviços Financeiros e União da Poupança e Investimento. “Ela combina tudo”, resumiu a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, que esta terça-feira anunciou o colégio de comissários.

“Será um setor vital para a competitividade da nossa economia, a concretização da União do Mercado de Capitais [para aumentar a circulação de capitais entre os países da União], o fomento do investimento privado e o reforço da capacidade de inovação europeia”, defendeu o primeiro-ministro, Luís Montenegro, que considerou “crucial” a função da social-democrata, numa “matéria central”.

Albuquerque terá de passar pelo escrutínio dos eurodeputados, que a submeterão a uma audição pública, no próximo mês. Cabe ao Parlamento Europeu dar o aval final à nomeação para que a nova CE tome posse, o mais tardar, em dezembro.

SAIBA MAIS

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse que Albuquerque “é comissária europeia desde a ‘troika’”. A eurodeputada do BE Catarina Martins afirmou que “tem problemas de transparência, de conflito de interesses”.

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PESO POLÍTICO DA PASTA

A deputada do PSD Regina Bastos defendeu que a indicação mostra “o acerto da escolha do Governo” e será “uma mais-valia” para o País. O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, frisou que não tem um “enorme peso político”.

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