Marta Temido estreia-se como militante do PS e entra na corrida pela sucessão
Entrega de cartão de militante por António Costa foi visto com simbolismo no recinto.
Se no palco principal da Portimão Arena o PS garantia a união do partido, nos bastidores o cenário era diferente: o tema da sucessão de António Costa assumiu a agenda paralela.
A protagonista inesperada acabou por ser Marta Temido. Aplaudida de pé, como símbolo da luta contra a pandemia, a ministra da Saúde recebeu das mãos de Costa o cartão de militante do PS. No recinto, o gesto foi encarado como uma forma do atual secretário-geral mostrar que não está preocupado com a corrida interna, lançando um quinto nome.
Os outros quatro – de Ana Catarina Mendes, Mariana Vieira da Silva, Fernando Medina e Pedro Nuno Santos – já alimentavam burburinhos antes do arranque dos trabalhos. Mas Costa insistiu na “unidade” do partido, justificando as escolhas para a mesa do congresso com os seus papéis em combates políticos.
Contudo, houve pelo menos um foco de mal-estar, com a postura de silêncio de Pedro Nuno Santos, aliada a um atraso no sábado. António Costa sentiu mesmo, em diferentes contextos, necessidade de desvalorizar o assunto.
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