Ministro da Presidência diz que "é falso" falar de imigrantes como "parasitas do estado social"
Governante sustentou que não é "justo falar das pessoas estrangeiras que vivem em Portugal como parasitas do Estado social, nem como criminosos".
O ministro da Presidência disse esta quarta-feira no parlamento que "é falso" falar de imigrantes como "parasitas do estado social" e recusou qualquer ligação com a criminalidade.
"A sua ligação [imigrantes] entre crime e imigração é falsa, a mesma coisa sobre o parasitar das prestações sociais", disse António Leitão Amaro em resposta a deputados do Chega durante o debate no parlamento da especialidade da proposta do Governo para o Orçamento de Estado para 2026 (OE2026).
O governante sustentou que não é "justo falar das pessoas estrangeiras que vivem em Portugal como parasitas do Estado social, nem como criminosos".
"O crime não tem cor de pele, nacionalidade e religião nem na vítima, nem no autor, quem faz associações que são desmentidas pelos números está a instrumentalizar e a querer criar uma mentira na sociedade portuguesa", frisou.
Leitão Amaro referiu que "a imigração irresponsável" quadruplicou em Portugal, "mas a taxa de criminalidade e os números da criminalidade não tiveram uma evolução correlacional".
"Os imigrantes beneficiam de RSI [Rendimento Social de Inserção] menos do que a sua proporção na população portuguesa, a mesma coisa de apoios sociais, contribuem várias vezes mais do que recebem hoje. No futuro vão receber, mas é falso essa sua ideia de parasitar", disse em resposta ao deputado do Chega Ricardo Reis.
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