Pensões privadas com porta aberta

Garantia de rendimento dita mudança para os mais jovens, avisa a OCDE.

09 de dezembro de 2014 às 10:51
08-12-2014_22_52_41 26 reforma.jpg Foto: Mário Cruz/Lusa
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reconhece que "as gerações mais jovens poderão ter de contar com pensões privadas quando se reformarem" para garantirem o nível de rendimentos. Isto apesar de, na maioria dos países, o setor público ser a principal fonte de financiamento.

Numa análise sobre a evolução das pensões entre fevereiro de 2012 e setembro de 2014, a OCDE conclui que a maioria dos países "desenvolveu uma atividade intensa a nível da alteração dos seus sistemas". Além disso, no rescaldo da crise financeira, foram "instituídas políticas destinadas a aumentar a diversificação e a garantir as poupanças das pensões privadas".

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Segundo a OCDE, o "aumento do valor das contribuições e dos anos de desconto", através do adiamento da idade de reforma, é uma das formas de se enfrentar os desafios decorrentes do envelhecimento populacional. Mas não resolve tudo, pois é crucial uma conjuntura económica positiva, diz. Portugal gasta cerca de 14% do Produto Interno Bruto em pensões públicas, mais dois pontos do que a média da OCDE: 12 %.

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