Governo vai aprovar mais de 20 milhões de euros para a aquisição de veículos e motociclos para a PSP e GNR

Luís Montenegro reuniu-se com a ministra da Justiça, MAI e chefias da PJ, PSP e GNR.

27 de novembro de 2024 às 20:09
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O primeiro-ministro Luís Montenegro fez, esta quarta-feira, um balanço de uma operação a decorrer desde 4 de novembro. Luís Montenegro reuniu-se com a ministra da Justiça, Rita Júdice, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, o diretor nacional da Polícia Judiciária, o comandante-geral da GNR, o diretor nacional da PSP e o secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna.

Montenegro começa o discurso ao dizer que tem vindo a ser planeada e executada a campanha "Portugal Sempre Seguro", que já decorre desde o dia 4 de novembro. Nesta campanha ocorreram mais de 170 operações que envolveram mais de 4 mil efetivos das forças onde foram fiscalizadas mais de 7 mil pessoas e mais de 10 mil automóveis. 

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Foram ainda desmanteladas duas redes criminosas.

Montenegro garantiu que o Governo vai aprovar, em Conselho de Ministros, mais de 20 milhõess de euros para a aquisição de mais de 600 veículos para a PSP e GNR.

O primeiro-ministro quis dar uma palavra de confiança e excelência do trabalho das forças de segurança. 

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"Sendo um País seguro não podemos deixar crescer sentimentos de insegurança e temos de fazer tudo para melhorar o desempenho", disse. 

"Tenho reiteradamente dito que Portugal é um país seguro, é mesmo um dos países mais seguros do mundo, mas este contexto tem de ser trabalhado e alcançado todos os dias", defendeu, dizendo ainda que não pode "viver à sombra da bananeira" nesta matéria e reiterando total confiança no "trabalho excecional" da ministra da Administração Interna.

Luís Montenegro disse ainda que estão em curso "deligências sobre acontecimentos recentes do incêndio de veículos automóveis, equipamentos e peças de mobiliário urbano. Incluindo o atentado à integridade física, nomeadamente o caso de um motorista de transportes públicos".

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Questionado sobre as críticas do líder do PS, Pedro Nuno Santos, que o acusou de disputar o discurso securitário com o Chega, disse limitar-se a "ouvir e a registar".

"O nosso foco não é trabalhar para as oposições, o nosso foco é trabalhar para as populações, o nosso foco é trabalhar para as pessoas, o nosso foco é cumprir a nossa responsabilidade. A oposição faz o seu trabalho, nós fazemos o nosso e daqui a quatro anos os portugueses tirarão as suas ilações", disse.

Já à questão se mantém a confiança na ministra Margarida Blasco, Montenegro considerou-a uma pergunta "apenas de retórica".

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"Com certeza que todos os membros do Governo têm a minha confiança plena para o exercício das suas funções e por isso estão na plenitude da sua ação. Em particular a ministra da Administração Interna, como de resto da ministra da Justiça, estão a fazer um trabalho excecional relativamente aos desafios que nós temos pela frente", disse.

Montenegro insistiu que não se pode "deixar crescer sentimentos de insegurança ou fenómenos criminais graves" para salvaguardar "as liberdades individuais de cada cidadão" o ativo económico que representa a segurança do país.

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