Vice-presidente recebe perdão do Congresso por ter sido pressionado por Trump para alterar resultados das eleições de 2020
Foi usado um documento para averiguar uma variedade de cenários nos quais Pence poderia alterar a contagem de votos eleitorais.
O antigo vice-presidente de Donald Trump, Mike Pence, foi perdoado, esta quinta-feira, pelo Congresso norte-americano que investigou o ataque de 6 de Janeiro de 2021 contra o Capitólio dos EUA. Foi provado que Trump pressionou o seu vice-presidente a anular a sua derrota eleitoral de 2020, apesar de lhe terem dito repetidamente que Pence não tinha autoridade para o fazer.
De acordo com o PBS Newshour, semanas que antecederam ao ataque, Trump usou um documento do advogado John Eastman para averiguar uma variedade de cenários nos quais Pence poderia alterar a contagem de votos eleitorais e, portanto, o resultado das eleições de 2020.
Membros da comissão de selecção da Câmara dos Representantes liderada pelos Democratas disseram que Trump continuou a sua campanha de pressão apesar de saber que os apoiantes estavam a ameaçar o Capitólio quando Pence e os restantes legisladores se reuniram para certificar formalmente a vitória do Presidente Joe Biden nas eleições de novembro de 2020.
No vídeo do testemunho a portas fechadas exibido durante a audiência do Congresso norte-americano esta quinta-feira, o ex-chefe de gabinete de Pence, Marc Short, o
ex-assessor de Trump Jason Miller e o ex-advogado da Casa Branca Eric Herschmann disseram que há consenso entre os conselheiros da Casa Branca de que a opinião legal de Eastman não é sólida, e Pence não tem legitimidade para intervir para rejeitar votos ou suspender os procedimentos do Congresso.
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