Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre temas europeus em encontro com Rajoy.
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Presidente apela à união entre Espanha e Portugal para fortalecer Europa
O Presidente da República sustentou esta terça-feira que a força conjunta de Espanha e Portugal é determinante para a Europa se fortalecer em termos institucionais e no plano internacional, contribuindo para a resolução de conflitos.
Marcelo Rebelo de Sousa falava durante a sua visita de Estado a Espanha, em declarações conjuntas com o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, sem direito a perguntas da comunicação social, no Palácio da Moncloa, em Madrid, onde os dois se reuniram.
"O mundo precisa de uma Europa forte, e não há uma Europa forte se não houver, como há, esta força conjunta de Espanha e de Portugal, de Portugal e Espanha, que é um fator determinante", afirmou.
Segundo o chefe de Estado, Portugal e Espanha trabalham "em conjunto" na União Europeia, por "uma Europa mais forte em termos institucionais e no mundo, portadora de paz, portadora de soluções políticas, de soluções negociais para os conflitos mais graves do mundo".
Marcelo Rebelo de Sousa salientou "o papel do presidente do Eurogrupo e do vice-presidente do Banco Central Europeu, que são dois lugares-chave que mostram a importância do contributo espanhol e português para a construção da Europa".
"Temos uma relação excelente entre Espanha e Portugal. Queremos ter uma União Europeia excelente, à medida desta relação. E é também disso que todos os dias falam o presidente do Governo espanhol e o primeiro-ministro português, os governos espanhol e português, naturalmente acompanhados e apoiados por sua majestade o rei de Espanha e pelo Presidente da República Portuguesa", acrescentou.
Com Rajoy ao seu lado, na sede do Governo espanhol, o chefe de Estado reiterou a mensagem deixada hoje de manhã num encontro empresarial de que Portugal e Espanha devem atuar conjuntamente "para que a união económica e monetária dê passos, e passos claros, e passos rápidos no futuro próximo" e "pelo próximo quadro financeiro plurianual, a pensar na política de coesão, a pensar na Política Agrícola Comum (PAC)".
Ainda no plano europeu, declarou que, "em conjunto", Portugal e Espanha estão "felizes com a forma como a União Europeia tem tratado as negociações com o Reino Unido".
Quanto às relações bilaterais, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "chefes de Estado e governos dão expressão a uma amizade e a uma fraternidade entre povos" e que Portugal e Espanha têm "uma relação única na Europa" e "mesmo uma relação única no mundo".
"É uma relação de futuro, estamos aqui para falar de futuro, esta visita de Estado é uma visita de futuro. Construímos o futuro no crescimento, na criação de emprego, na justiça social, na coesão social, na solidariedade. Construímos o futuro nas interconexões, todas, mas também em especial as energéticas", acrescentou.
A propósito das interconexões energéticas, Marcelo Rebelo de Sousa realçou a cimeira tripartida que está a ser preparada pelos governos de Portugal, Espanha e França, referindo que é "testemunha pessoal de como o primeiro-ministro português, dom António Costa, tratou com o presidente francês, Emmanuel Macron, da fixação de um encontro em Lisboa".
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