page view

Mensagem de Natal de António Costa com olhos postos nas eleições

Primeiro-ministro quer continuar a subir rendimentos mas não fala de dossiês críticos.

26 de dezembro de 2018 às 01:30
A carregar o vídeo ...

Mensagem de Natal de António Costa com olhos postos nas eleições

Foi uma mensagem curta de pouco mais de cinco minutos, especialmente voltada para as eleições do próximo ano e que pouco ou nada responde à maior agitação social que o País atravessa.

O primeiro-ministro garantiu na tradicional mensagem de Natal que quer continuar a subir rendimentos e a melhorar as condições de vida, mas pouco referiu sobre áreas como a Saúde, os Transportes ou a Educação.

Para António Costa, "virada a página dos anos mais difíceis, há agora duas questões essenciais que se colocam". "Por um lado, como conseguimos dar continuidade a este percurso, sem riscos de retrocesso, por outro lado, como garantimos que cada vez mais pessoas beneficiam na sua vida desta melhoria", enfatizou o chefe de Governo, adiantando que tal caminho terá de continuar a ser feito "sem deixarmos de eliminar o défice e de continuar a reduzir a dívida".

Ou seja, agradando a Bruxelas e ao próprio ministro das Finanças, Mário Centeno, também presidente do Eurogrupo.

Talvez por isso Costa tenha dedicado apenas uma breve passagem no discurso às áreas mais críticas de atuação do atual Executivo. "Temos de continuar a investir na qualidade dos serviços públicos, como o SNS ou os transportes, na modernização das infraestruturas", afirmou o primeiro-ministro, sem contudo concretizar.

Costa avisou na mensagem às famílias portuguesas que "não nos podemos iludir com os números", apesar de a economia estar a crescer. E traçou os desafios futuros, quase como cartilha para a próxima legislatura. O primeiro-ministro entende que entre os principais desafios estão "o pleno aproveitamento do nosso território", com uma maior aposta no mar, a par de um maior desenvolvimento das regiões do Interior do País.

O outro, destacou, é o problema demográfico, "que não podemos resolver só com a imigração". "Os desafios são grandes, aliciantes e mobilizadores. Portugal está melhor porque os portugueses vivem melhor. Mas temos muito trabalho pela frente", rematou António Costa a fechar a mensagem.

Primeiro-ministro pede às empresas que paguem mais

"As empresas têm de compreender que se querem ser competitivas a exportar, têm de ser competitivas a recrutar e a valorizar a carreira."

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8