Ministro da Administração Interna vincou o "papel fundamental" da polícia em contexto pandémico.
Governo assegura 'reforço de efetivos' e 'rejuvenescimento' das forças de segurança, diz Eduardo Cabrita
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, assumiu hoje um "compromisso" de "aposta no reforço de efetivos e no rejuvenescimento das forças de segurança" no âmbito do Orçamento do Estado, vincando o "papel fundamental" da polícia em contexto pandémico.
"O Orçamento do Estado é, já foi em 2021 - foi isso que nos permitiu autorizar, em todas as forças de segurança, o recrutamento de cerca de 2.800 efetivos -- um elemento fundamental para que este referencial de 2.500 novas admissões por ano continue a ser realizado", disse à Lusa Eduardo Cabrita em Torres Novas (Santarém), onde presidiu à cerimónia de encerramento do 16.º Curso de Formação da Polícia de Segurança Pública, que formou 744 novos agentes, tendo reafirmado o objetivo de admitir cerca de 10.000 novos elementos para a PSP, GNR e SEF até 2023.
O governante destacou o papel das forças de segurança durante a crise pandémica, nomeadamente a PSP "pela sua intervenção nas áreas urbanas" e porque "estiveram na primeira linha desta resposta, tendo afirmado que "o Orçamento do Estado é um instrumento para que, neste fator tão importante como o humano, sejam cumpridos os objetivos que foram anunciados no programa do Governo e que tiveram dificuldades e adaptados em 2020, fruto da pandemia".
Tendo lembrado que a situação pandémica "obrigou a alterar as condições de formação" o ministro disse ainda que, "quer este curso da Polícia de Segurança Pública" hoje concluído, "quer aquele que se irá dar início até ao final do ano", são "sinais de um compromisso de confiança nas forças de segurança, de aposta no reforço de efetivos e no rejuvenescimento das forças de segurança", vincou.
"Não entrarei em detalhes sobre o Orçamento do Estado que será hoje entregue na Assembleia da República, mas diria que na área da Segurança Interna, agora que estamos a sair de um período muito difícil, marcado pela fase mais difícil da pandemia, o que eu queria dizer é que as forças de segurança em Portugal tiveram um papel fundamental para que, num período muito difícil, o mais difícil das nossas vidas, tivesse sido superado com proporcionalidade, adequação, um estrito respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos, no quadro das restrições que visaram salvaguardar a segurança de todos".
Eduardo Cabrita presidiu hoje a uma cerimónia que decorreu ao ar livre e que foi acompanhada por alguns milhares de pessoas, entre eles muitos familiares e amigos dos 744 polícias que acabaram o 16.ª curso de Polícia de Segurança Pública na Escola Prática de Polícia em Torres Novas, cidade que o MAI assegurou ir continuar a ser o ponto de formação nacional de agentes da PSP.
"Estamos a ponderar com a Câmara Municipal e com as necessidades formativas essa adequação a um maior número de formandos em que queremos apostar. A questão essencial é (...) a formação dos agentes e essa será toda ela feita em Torres Novas. O compromisso com esta cidade é para continuar" assegurou Eduardo Cabrita.
Presente na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Ferreira (PS), destacou a importância da presença da Escola Prática de Polícia em Torres Novas ao nível socioeconómico, tendo afirmado a disponibilidade da autarquia em apoiar financeiramente no objetivo de adequar novos espaços para o reforço da capacidade formativa.
"Nós temos cada vez mais uma ligação mais estreita com esta escola, com o Ministério da Administração Interna, e estamos disponíveis também em termos orçamentais para apoiar um serviço público que se transforma também em dinâmica económica e social para o nosso concelho", afirmou Pedro Ferreira, tendo avançado com a ideia de realizar "obras de adaptação no colégio Andrade Corvo para alargar os espaços físicos da "escola mãe da PSP".
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