"Estou concentradíssimo e focadíssimo em combater o PS e mostrar que há uma linha de rumo mais indutora de esperança, de crescimento", disse o líder do PSD.
Montenegro não acrescenta 'mais nada' sobre Chega e vai a Belém repetir que é alternativa
O presidente do PSD recusou esta segunda-feira acrescentar mais uma palavra sobre o partido Chega, e assegurou que irá a Belém na terça-feira dizer ao Presidente da República que "está preparado" para ser alternativa ao Governo PS.
Em declarações aos jornalistas à chegada à estação do Rossio, vindo de comboio do Cacém, na primeira iniciativa da iniciativa "Sentir Portugal", esta semana dedicada ao distrito de Lisboa, Luís Montenegro foi desafiado a clarificar se, na entrevista à CNN Portugal na sexta-feira, quando disse que recusa ter no Governo ou apoio de políticos ou políticas racista, xenófobos ou populistas se estava a referir ao Chega.
"Eu acho que não é preciso adiantar nem acrescentar mais nada ao que disse, eu não quero, não vou, não é preciso acrescentar nada", afirmou, repetindo esta resposta a todas as perguntas sobre o partido liderado por André Ventura.
Questionado se, na audiência que terá com o Presidente da República, irá transmitir a Marcelo Rebelo de Sousa uma linha vermelha com o Chega, o presidente do PSD começou por dizer que vai a Belém "fazer uma análise da situação política, económica e social".
"Estou concentradíssimo e focadíssimo em combater o PS e mostrar que há uma linha de rumo mais indutora de esperança, de crescimento. Não tenho mais nada a acrescentar [sobre o Chega] senão repetir aos portugueses que o PSD está dia a dia a palmilhar o território nacional e a falar com as pessoas de todas as condições para ouvir os seus problemas e construir soluções de futuro", disse.
Questionado se esta clarificação em relação ao Chega foi motivada por reptos do Presidente da República, Montenegro voltou a não responder diretamente: "Sinto que Portugal precisa de um Governo novo e eu estou preparado", disse, assegurando que "obviamente" irá dizer a Belém que o PSD já é alternativa ao Governo do PS.
O Presidente da República voltou a afastar no início da semana passada a hipótese de dissolução, invocando a conjuntura e falta de "uma alternativa óbvia em termos políticos", e Luís Montenegro respondeu dois dias depois indiretamente a Marcelo Rebelo de Sousa, que tinha assegurado não estar no bolso nem do Governo nem da oposição.
A audiência entre os dois está marcada para as 15:00 de terça-feira, no segundo dia do "Sentir Portugal" em Lisboa".
A iniciativa "Sentir Portugal" foi um compromisso assumido por Luís Montenegro no 40.º Congresso do PSD de passar uma semana por mês nos diferentes distritos do país, esta semana dedicada ao distrito de Lisboa e que começou hoje no concelho de Sintra e passará pelo de Oeiras, antes de regressar à capital.
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