Ex-candidato Matos dos Santos demonstrou apoio à candidatura de Francisco Rodrigues dos Santos.
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Abel Matos Santos anunciou este sábado que desiste da candidatura à liderança do CDS-PP, a favor de Francisco Rodrigues dos Santos, considerando que só o líder da Juventude Popular garante a mudança no partido.
"Tendo ouvido tudo e todos, só há neste momento uma pessoa que reúne as condições para mudar, e essa pessoa é o Francisco Rodrigues dos Santos", disse, perante os aplausos de muitos congressistas.
A votação das moções de estratégia global decorrerá no final da apresentação das moções, até às 02h30, no 28.º Congresso do CDS-PP, que decorre até domingo no Parque de Exposições de Aveiro.
O militante de Viana do Castelo Carlos Meira anunciou pouco depois que também desiste da candidatura à liderança, não levando a sua moção a votos, mas não declarou apoio a qualquer dos outros candidatos, pedindo "união" ao partido.
Carlos Meira desiste da corrida à liderança do CDS
Carlos Meira seguiu as pisadas de Matos Santos e anunciou também a desistência à corrida pela liderança do CDS, sem revelar quem apoiará.
Moção de João Almeida vai a votos
O candidato à liderança do CDS João Almeida subiu ao palco para confirmar que leva a sua moção a votos e prometeu um partido "para todos".
Num discurso no palco, o deputado e candidato afirmou que o CDS é "de toda a gente", é da liberdade, que "não é de esquerda ou de direita".
"Para afirmarmos a liberdade contra a esquerda que não nos tolera, temos de ser tolerantes cá dentro", acrescentou, numa referência ao apupo ao ex-ministro Pires de Lima por ter criticado o líder da Juventude Popular e candidato Francisco Rodrigues dos Santos.
Para João Almeida, o CDS "não é um partido de privilegiados" e a direita merece "uma liderança". "Não é a minha, é a do CDS", concluiu.
Nuno Melo anuncia apoio a João Almeida
O eurodeputado centrista Nuno Melo vai apoiar a candidatura de João Almeida à liderança do CDS e retirou a moção de estratégia global que subscreveu a favor do deputado.
Numa intervenção inflamada no 28.º congresso nacional, em Aveiro, Nuno Melo pediu a quem vencer, que deseja ser João Almeida, que "chame" os seus dois adversários, Filipe Lobo d´Ávila e Francisco Rodrigues dos Santos, para "reconstruir o partido", que é de todos.
O vice-presidente dos centristas anunciou ainda que, por sua opção, vai ficar de fora dos órgãos nacional do partido, que serão eleitos no domingo.
Filipe Lobo d'Ávila considera ser "o único" capaz de contribuir para união do partido
O candidato à liderança do CDS-PP Filipe Lobo d'Ávila defendeu ser "o único" capaz de contribuir para a união do partido, rejeitou manipular os congressistas e salientou que vai levar a sua moção a votos.
"Contam comigo para o partido, não contam comigo para fações, nem contam comigo para nenhuma barricada", afirmou o candidato na intervenção de encerramento do debate das moções de estratégia global.
Lobo d'Ávila considerou igualmente ser "o único que consegue fazer pontes com aqueles que são os outros dois candidatos", Francisco Rodrigues dos Santos e João Almeida, e o único "capaz de contribuir para a união deste partido".
"Falam todos e todos de Adelino Amaro da Costa, mas esquecem-se do que Adelino dizia da moderação. A moderação em política é um estilo, não é uma máscara ou uma linguagem, pressupor saber ouvir, sem dogmatismo nem preconceito e saber falar sem retóricas, sem demagogia", assinalou, questionando: "que diria Adelino Amaro da Costa do espetáculo que aqui demos hoje, nesta tarde?".
Por isso, pediu aos congressistas "moderação, credibilidade e responsabilidade", advogando que "não vale tudo".
"Eu não minto nem manipulo os congressistas", vincou, incitando os presentes ao "voto livre e responsável".
"A escolha é vossa, união ou divisão. Eu estou pronto, com todos, todos, a fazer a minha parte", prosseguiu.
Lobo Xavier exclui apoio a João Almeida
O ex-dirigente do CDS e conselheiro de Estado António Lobo Xavier excluiu um apoio à candidatura do deputado João Almeida à liderança dos centristas, defendendo uma "grande mudança".
"Eu inclino-me para uma solução que apresente uma grande mudança. Acho que o CDS, se continuar nalguma coisa que seja um bocadinho o mesmo, não tem grandes hipóteses", disse Lobo Xavier, em declarações à agência Lusa.
Questionado sobre se excluía um apoio a João Almeida, conotado como o candidato da continuidade pelos seus adversários, Lobo Xavier disse ser uma pessoa que admira muito e de quem gosta, mas que "não teria condições até pessoais para fazer uma mudança muito grande".
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