Cerimónia contou com a presença do ministro da Educação, Fernando Alexandre.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, enalteceu esta quinta-feira o papel das escolas na integração de comunidades migrantes, lamentando que por vezes o debate sobre o tema se perca.
José Pedro Aguiar-Branco falava na sessão solene de abertura do ano letivo 2025/2026 que se realizou na Escola Básica Ferreira de Castro, na freguesia Algueirão Mem-Martins, concelho de Sintra, e na qual estão integrados alunos de diversas nacionalidades.
Numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Educação, Fernando Alexandre, o presidente do parlamento começou por salientar que, em 2025, as escolas continuam a enfrentar vários desafios e que muitas vezes "estão na linha da frente a responder a problemas "que o país ainda não viu".
"É assim há muitos anos, com o combate à pobreza e à exclusão social. E tem sido assim, também, com o desafio de integrar as comunidades migrantes", salientou.
José Pedro Aguiar-Branco continuou, lamentando que "tantas vezes, o debate público" sobre este tema se perca.
"Temos políticos que nos dizem que o problema não existe. E outros, que o problema não tem solução. Mas aqui, nas escolas, responde-se aos desafios. Resolve-se. Anda-se em frente. Sem deixar ninguém para trás", enalteceu.
O presidente do parlamento começou a sua intervenção por agradecer a todas as entidades que integram esta comunidade escolar, por prestarem "um serviço maior ao país, numa área que é absolutamente crítica e nuclear, a Educação".
"Mais ainda nos tempos muito exigentes e desafiantes que vivemos e que mais reforça a importância da Educação para que possamos ter um mundo melhor, mais saudável, mais tolerante, mais sensato e mais respeitador de todos os direitos que desejamos que nunca sejam perdidos, tal como aquele que é o maior de todos, a liberdade", salientou.
José Pedro Aguiar-Branco defendeu que a "escola é o verdadeiro elevador social" e realçou que é também "o primeiro lugar onde muitos experimentam a vida em comunidade".
"O lugar onde se semeiam os valores da tolerância, da justiça, da igualdade de oportunidades e do bem comum. Onde semeiam os valores fundadores da nossa democracia", sublinhou.
O presidente do parlamento elogiou o esforço deste agrupamento escolar na integração de crianças de diversas origens e nacionalidades, algo que apenas considerou ser possível se as escolas tiverem autonomia.
Aguiar-Branco recuou quinze anos, afirmando que nessa altura era "impensável" que um município colaborasse na manutenção de infraestruturas de uma escola ou contratasse o pessoal não docente.
O social-democrata continuou, afirmando que nesse tempo era igualmente "impensável que as escolas tivessem a flexibilidade curricular que hoje possuem" e que a lei permitisse projetos interdisciplinares".
"Foi possível. Com mudanças feitas por diferentes governos. De diferentes partidos. O que ontem dávamos como demasiado polémico, hoje, damos como adquirido. É uma boa lição para o futuro. Vale a pena a negociação, o diálogo. Vale a pena fazer as reformas de que o país precisa", salientou.
No final, Aguiar-Branco apelou aos alunos presentes na cerimónia que "trabalhem e estudem" porque "vale mesmo a pena aprender", deixando votos de um excelente ano letivo.
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