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António Costa solta trunfos para captar esquerda

Líder do PS anunciou conjunto de medidas na linha das exigências dos antigos parceiros.

30 de agosto de 2021 às 01:30

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Marta Temido recebe cartão de militante do secretário-geral do PS
Marta Temido recebe cartão de militante do secretário-geral do PS Lusa
Mariana Vieira da Silva
Mariana Vieira da Silva António Pedro Santos / Lusa
Ana Catarina Mendes
Ana Catarina Mendes António Pedro Santos / Lusa
Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos António Pedro Santos / Lusa
Fernando Medina
Fernando Medina António Pedro Santos / Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa António Cotrim / Lusa
Congresso do PS
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António Costa começou por reconhecer, num tom leve, que Bloco de Esquerda e PCP são “dois dos interlocutores mais exigentes mas também mais produtivos” com que o Governo tem trabalhado. E o que se seguiu, no discurso de encerramento do 23º Congresso do PS, só confirmou as desejadas pontes à esquerda para aprovar o próximo Orçamento do Estado.

Costa trocou então a pele de secretário-geral do PS pela de primeiro-ministro, para apresentar medidas, a começar pelo combate à precariedade: “É fundamental que as empresas compreendam que esta geração, por ser mais qualificada, é mais exigente nas suas condições de trabalho”, explicou.

O chefe do Governo não escondeu a vontade de fixar mais jovens no País e, para isso, muito importam os estímulos fiscais e as condições para ter filhos. “Vamos abrir para o próximo ano mais dez mil lugares de creches”, anunciou.

Os socialistas dizem estar a postos para protagonizar a recuperação pós-pandemia, num partido que fez questão de vincar o tema da união interna ao longo de todo o congresso. “Por isso, podemos dedicar-nos àquilo que importa, que são os problemas do País, os problemas dos portugueses e das portuguesas”, reforçou Costa, numa farpa ao PSD.

Para esse processo muito vão contribuir as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, que foi marcando também o discurso. É com a ‘bazuca’ em mente que o secretário-geral do PS deseja os militantes “mobilizados para uma grande vitória autárquica” a 26 de setembro, até porque o poder local vai ter um papel “fundamental” na aplicação do dinheiro, com o processo de descentralização.

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