page view

Assembleia da República concorda em consagrar "direito ao esquecimento" para quem superou doenças graves

Diplomas impedem que pessoas que tenham superado doenças graves, como cancro, sejam discriminadas no acesso ao crédito ou seguros.

14 de maio de 2021 às 12:02

Os partidos manifestaram esta sexta-feira concordância com os objetivos de diplomas de PS e PAN que pretendem consagrar o "direito ao esquecimento", impedindo que pessoas que tenham superado doenças graves, como cancro, sejam discriminadas no acesso ao crédito ou seguros.

Na apresentação do diploma na Assembleia da República, o deputado e líder da Juventude Socialista Miguel Costa Matos defendeu ser uma questão "de decência" que quem tenha vencido uma doença como o cancro "não seja depois discriminado" na sua vida, como no momento de comprar casa, em que "o banco ou não empresta, ou pede taxas incomportáveis".

"Quem se encontra livre de cancro, ou outras doenças, não deve ser avaliado pelo risco do seu passado", defendeu, salientando que este 'direito ao esquecimento' já está consagrado há vários anos em França e, mais recentemente, no Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8