Nuno Melo considera que haverá um "ganho em toda a linha" para a candidatura de Carlos Moedas.
O presidente do CDS-PP disse esta segunda-feira acreditar que o partido manterá na coligação autárquica em Lisboa "uma representação condizente com o seu histórico", e que haverá um "ganho em toda a linha" para a candidatura de Carlos Moedas.
No final de um Conselho Nacional do CDS-PP que aprovou cerca de uma centena de coligações autárquicas, incluindo a da capital, Nuno Melo foi questionado se o partido perderá algum peso na coligação com o PSD em relação ao atual mandato, devido à entrada da IL.
"O que eu espero é que a IL cresça, o que eu espero é que o CDS cresça, o que eu espero é que o PSD cresça, e os três juntos sejam capazes de mostrar, através dessa coligação, que podem ter uma muito importante vitória, que se tudo correr bem, mostrará também porque é que o PS, em conjunto com toda a extrema esquerda, a não merece", afirmou, em declarações aos jornalistas.
Sem entrar em detalhes sobre o peso relativo de cada partido no acordo autárquico de Lisboa -, o líder democrata-cristão assegurou que "o CDS manterá uma representação condizente com o seu histórico, com o valor dos seus quadros, com o histórico dos últimos quatro anos".
"Eu acredito que haverá ganho, eu acredito que haverá ganho em toda a linha. Quando se faz uma coligação tem que ser bom para todas as partes", disse.
Após uma reunião do órgão máximo do partido entre congressos que durou pouco mais de meia hora, Nuno Melo salientou que esta centena de coligações foi aprovada por unanimidade, o que considerou "uma prova de coesão do partido".
"Mostram o CDS como uma direita que soma e que permite, através destas apostas, o que nós acreditamos que será uma prevalência do espaço político de centro-direita na maior parte destas autarquias", afirmou.
Na maior parte dos casos, explicou, estas coligações serão apenas com o parceiro de Governo, o PSD, noutras "a IL faz parte da fórmula negociada" e há até uma coligação apenas entre democratas-cristãos e liberais, na Covilhã.
"O normal nesta nossa visão da disputa autárquica é que ela seja pensada da base para o topo, das concelhias até aos órgãos nacionais, cada coligação é pensada pelas estruturas locais (...) e essas fórmulas, desde que não violem aquilo que são as orientações nacionais do partido, são aprovadas no Conselho Nacional", disse, justificando estas "coligações de diferentes tons".
Nuno Melo manifestou uma palavra de apreço às candidaturas em que o CDS-PP se apresentará em listas próprias, nomeadamente nas seis autarquias que venceu há quatro anos.
Perante os conselheiros nacionais, segundo relatos de fontes presentes na reunião, o líder do CDS-PP destacou, por exemplo, a candidatura do antigo deputado Hélder Amaral contra o autarca do PSD Fernando Ruas no chamado "cavaquistão de Viseu" e a do do líder parlamentar Paulo Núncio à autarquia de Vila Franca de Xira, gracejando que ele "até tem o seu quê de forcado".
Tal como disse aos jornalistas, o líder do CDS-PP alertou para "as provocações" quanto à entrada de "novos parceiros" nas coligações, antecipando que se vai tentar dizer que estes "vão levar de vencida" e os democratas-cristãos perderão.
"O argumento bom é que se há novos parceiros e se nós crescemos, necessariamente estes novos parceiros crescerem. É preciso é ver se o CDS perde ou não e eu acredito que o CDS não perderá, o CDS na maior parte dos casos manterá ou até crescerá", afirmou.
Em 2021, o CDS-PP, que concorreu na maioria dos concelhos em coligação, conseguiu manter em listas próprias as seis câmaras municipais que já liderava: Velas (Açores), Santana (Madeira), Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vale de Cambra, Oliveira do Hospital e Abergaria-a-Velha (Aveiro).
No entanto, em número de votos, o partido então liderado por Francisco Rodrigues dos Santos obteve um resultado pior do que nas anteriores autárquicas, descendo dos 2,59% então adquiridos para os 1,48%.
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