Não estão fechadas todas as candidaturas por esta altura.
O CDS-PP avança para as autárquicas coligado com o PSD na maioria das suas candidaturas, mas também concorre em listas próprias a dezenas de municípios com o objetivo já definido de manter ou aumentar a presença autárquica.
Nestas que serão as suas primeiras eleições autárquicas como líder do CDS-PP, Nuno Melo traçou como objetivo continuar "a ser muito relevante no plano autárquico", o que "significa desejavelmente e preferencialmente manter ou crescer" a presença local dos centristas - que atualmente lideram seis municípios.
Nas autárquicas de 2021, ainda com Francisco Rodrigues dos Santos como presidente do partido, o CDS-PP manteve as seis autárquias que dirigia - Velas (Açores), Santana (Madeira), Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vale de Cambra, Oliveira do Bairro e Albergaria-a-Velha (Aveiro).
Destes seis, os presidentes da Câmara de Velas, Vale de Cambra e Albergaria-a-Velha já não se podem recandidatar por limitação de mandatos e o presidente do CDS-PP indicou que o partido apresentará "candidatos com enorme experiência política, muito reconhecidos pelas populações, muito considerados para além do CDS".
Em Vale de Cambra, os centristas candidatam o atual vereador do Desporto da autarquia, André Martins Silva, e em Albergaria-a-Velha já anunciaram que o candidato será Carlos Coelho, atual presidente da Junta de Freguesia da Branca.
No Conselho Nacional do CDS-PP do passado 21 de julho, Nuno Melo destacou também as candidaturas em listas próprias dos centristas em Viseu, onde o antigo deputado Hélder Amaral avança contra o autarca social-democrata Fernando Ruas, e em Vila Franca de Xira, com uma candidatura encabeçada pelo líder parlamentar, Paulo Núncio - o único dos dois deputado do CDS-PP a concorrer a estas autárquicas.
A presença centrista nestas autárquicas fica marcada também pela difícil negociação da coligação de apoio à candidatura do atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, que resultou da intenção de incluir a IL no acordo.
Nos oito primeiros lugares - o atual executivo encabeçado por Moedas tem apenas sete - da aliança firmada para as eleições de outubro entre PSD, CDS-PP e IL prevê-se que os sociais-democratas indiquem, além do candidato a presidente, os números 2,3 e sexto da lista, cabendo ao CDS-PP indicar o quinto e sétimo lugares e a IL o quarto e oitavo.
No acordo, prevê-se que seja o PSD a indicar o presidente à Assembleia Municipal e a IL o segundo nome, cabendo ao CDS-PP o quarto eleito. Há quatro anos, o CDS-PP conseguiu a vice-presidência da Câmara de Lisboa, exercida por Filipe Anacoreta Correia (que, entretanto, anunciou a desfiliação dos centristas).
Não estão fechadas todas as candidaturas por esta altura, mas os centristas já acordaram dezenas de coligações com o PSD em concelhos como Coimbra, Cascais, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Famalicão, Castelo Branco, Caldas da Rainha, Amarante, Maia, Estremoz, Barreiro, Alcochete ou Montemor-o-Novo.
Nos locais em que concorreram em listas próprias, os centristas recolheram nas últimas eleições autárquicas 1,50% dos votos (74.869), segundo dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.
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